A SLC Agrícola (SLCE3) comunicou que o conselho de administração aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) relativo ao exercício de 2020, no valor bruto de R$ 37,117 milhões.
Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o montante corresponde a R$0,19813998 por ação ordinária. O valor correspondente ao JCP será imputado no cálculo do dividendo obrigatório do exercício de 2020.
O pagamento ocorrerá em 16 de dezembro de 2020. A partir de 16 de novembro, as ações serão negociadas ex-JCP.
Ontem, a companhia divulgou que teve um prejuízo líquido de R$ 35,7 milhões no terceiro trimestre de 2020, queda de 63% na comparação anual. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) Ajustado mostrou melhora, passando de R$ 179,3 milhões para R$ 234,6 milhões.
Segundo a empresa, a melhora se explica pelo aumento no Resultado Bruto (excluindo as variações de Ativos Biológicos) das culturas de soja e milho frente a 2019, parcialmente compensado pela redução no resultado bruto da cultura do algodão.
O resultado financeiro foi uma despesa de R$ 26,4 milhões, uma redução de 36,1% na comparação anual.
SLC divulgou estimativas de safra 2020/21
A SLC, produtora de grãos e fibras, também divulgou suas estimativas de safra 2020/21. A área plantada apresenta um aumento de 5,2% em relação à safra anterior.
Além disso, a SLC Agrícola afirmou que o atraso no início das chuvas na região Centro-Oeste causou o adiamento no plantio da soja, reduzindo a janela de plantio do algodão de segunda safra.
Com isso, parte da safrinha inicialmente planejada para o algodão foi transferida para o milho, que tem uma janela de plantio mais extensa.
Os custos por hectare orçados para a safra 2020/21 tiveram aumento médio em reais de 9,1% em relação à safra anterior. Isso se deve à desvalorização do real frente ao dólar. Segundo a SLC, 64% dos custos são dolarizados.
Editora do Suno Notícias desde outubro de 2020, é jornalista formada pela PUC-SP, com pós-graduação em jornalismo literário. Atua no mercado financeiro desde 2003, quando iniciou a carreira no jornal econômico DCI, cobrindo o setor de alimentos no caderno de Indústria. Foi trainee do jornal Valor Econômico, onde atuou no Caderno de Empresas por quase três anos. Lá, cobriu o setor de indústria, com foco em siderurgia, embalagens e aeroespacial. Fez coberturas setoriais em viagens para São José dos Campos e Franca (SP), além de coberturas internacionais na Alemanha e na Suécia. Trabalhou por cinco anos na Agência Estado/Broadcast, do Grupo Estado, onde foi repórter dos setores de mineração e siderurgia, alimentos e bebidas e finanças. Foi premiada como o prêmio Destaque de Reportagem da AE em 2007 e 2008. Além de atuar no serviço de notícias em tempo real, fez participações no caderno de Economia do jornal Estado de S.Paulo e na Rádio Eldorado. Ainda no Grupo Estado, foi editora assistente da editoria Empresas e Setores, atuando com edição e pauta, além de cobrir mercados diariamente com o cenário de bolsa e fazer reportagens especiais com foco em governança corporativa. Trabalhou também como correspondente de finanças no serviço da Thomson Reuters em português por quase um ano. Atuou por cerca de oito anos como jornalista independente, contribuindo para veículos como UOL Economia, Infomoney e Revista Você SA, além de ter trabalhado em projetos na área de conteúdo e comunicação de instituições financeiras como Anbima, Banco BS2, Banco Pine, Itaú BBA e EQI.