A Shopee ultrapassa Mercado Livre (MELI34), Magazine Luiza (MGLU3) e Amazon (AMOZ34) e se torna líder do ranking dos 10 maiores aplicativos de e-commerce do Brasil. O levantamento foi feito pela agência Conversion, especializada em SEO.
A Shopee teve 125,9 milhões de visitas contra 18 milhões do Magazine Luiza, quase 7 vezes mais visitas no app da varejista asiática em maio deste ano. Em segundo lugar no ranking ficou o Mercado Livre, que teve pouco mais de 74 milhões de visitantes no mês.
Veja o ranking dos 10 maiores aplicativos de e-commerce do Brasil, com base em visitas no mês de maio:
- Shopee: 125.935.833
- Mercado Livre: 74.800.065
- iFood: 47.387.705
- AliExpress: 24.821.017
- Americanas (AMER3): 23.456.232
- Magazine Luiza: 18.659.239
- Shein: 15.356.870
- Casas Bahia: 10.673.869
- Netshoes: 8.771.794
“O Shopee conseguiu identificar uma grande lacuna no e-commerce global, que é o ticket baixo, criou muito senso de urgência com suas promoções e construiu uma verdadeira experiência de busca de achados, que faz com que as pessoas queiram passar cada vez mais tempo dentro do site e do app”, disseo fundador da Conversion, Diego Ivo.
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No início deste mês, a Shopee iniciou uma política mais restritiva sobre concessão de benefícios aos consumidores no Brasil. Cortou, por exemplo, o frete grátis de valor ilimitado nas lojas oficiais da plataforma.
Os clientes da plataforma de e-commerce reclamaram da posição mais “dura” da companhia na semana do Dia dos Namorados, diferente do que a empresa já havia feito. A ação disponibilizava a liberação de cupons de desconto mais agressivos apenas para compra em lojas oficiais do aplicativo, e frete grátis em compras só para transações acima de R$ 29, com o objetivo de trazer mais tráfego para o e-commerce e vendas para a data do comemorativa no próximo final de semana.
De acordo com a equipe de Research da Ativa Investimentos, esses movimentos indicam que a Shopee está começando a ser mais conservadora no que diz respeito a promoções, taxas de comissão cobradas dos vendedores e concessões de benefícios como frete grátis. “Dessa forma, a notícia é positiva para as varejistas brasileiras que, caso esse comportamento se confirme, enfrentarão uma concorrência mais racional do que vinham observando”, diz a nota dos analistas.