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Shopee encerra operações na Argentina

Encerramento das atividades. Foto: site Shopee Argentina

A Shopee, gigante do comércio eletrônico de Cingapura, informou em seu site argentino que encerrou suas operações no país na quinta-feira (8).

No México, a companhia também comunicou o fim das atividades locais, mas os clientes poderão continuar a comprar produtos de vendedores internacionais, o chamado cross border.

E as operações na Colômbia e no Chile devem seguir o mesmo processo, segundo apuração da imprensa internacional, confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A lógica é de que a Shopee se concentrará no modelo cross border para operações em estágio inicial, que é o caso de México, Colômbia e Chile, e, no caso da Argentina, que era considerada uma operação-piloto, a iniciativa será encerrada.

“Essas mudanças não estão relacionadas às nossas operações no Brasil”, informou a gigante do comércio eletrônico em nota à reportagem.

O que diz o comunicado da Shopee

Segundo o comunicado argentino, que informava o encerramento das atividades a partir das 10h, “todos os pedidos feitos até ou antes desse período continuarão sendo processados e atendidos normalmente, e os serviços e suporte pós-venda continuarão disponíveis até 31 de outubro para todos os usuários que fizeram compras em nossa plataforma”.

No comunicado do site mexicano, o fim das operações estava previsto para as 20h. “Observe que os vendedores nacionais não estarão mais disponíveis no Shopee a partir de 8 de setembro de 2022, das 20h em diante. Todos os pedidos existentes de vendedores nacionais serão entregues normalmente.”

O aviso mexicano complementa: “Esperamos que você continue gostando de fazer compras com nossos vendedores internacionais, que continuarão operando normalmente”.

Considerada um ponto de atenção no quesito de concorrência para empresas brasileiras de comércio eletrônico, a Shopee tem mais de 2 milhões de vendedores brasileiros, e mais de 85% de suas vendas aqui no País são de vendedores locais, de acordo com a própria empresa.

Com informações de Estadão Conteúdo

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