Shell registra queda de 7% nos lucros, mas surpreende mercado

Nesta quinta-feira (2) a empresa de energia, Royal Dutch Shell, registrou lucro de US$ 5,293 bilhões. De acordo com a última cotação do dólar cerca de R$ 20,87 bilhões. Esse resultado representa uma queda de 7% dos lucros, em comparação com o de mesmo período do ano passado, US$ 5,703 bilhões.

O lucro anunciado pela empresa teve como base os custos de suprimentos. Esta base se assemelha com os valores divulgados por outras petrolíferas nos Estados Unidos. A Shell tem preferência por base nos custos de suprimentos porque exclui alguns itens. Em relação ao resultado anual, de janeiro a março, a empresa recuou 2%, a US$ 5,301 bilhões.

Entretanto, supera as expectativas dos analistas. Ao todo, foram consultados 23 analistas e concluíram que a empresa alcançaria o valor de apenas US$ 4,54 bilhões.

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Resultados

De acordo com a Shell, esses lucros menores se devem ao fato de que houve queda nos preços do petróleo e também uma redução das margens nas divisões de químicos e refino.

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Por este motivo, a empresa teve uma queda de 6,2% em sua receita, esse valor é correspondente a US$ 83,74 bilhões (R$ 330,19 bilhões). A Shell reduziu sua produção em 2%, equivalente a 3,8 milhões de barris de óleo por dia.

Shell planeja iniciar exploração no pré-sal

A Shell planeja iniciar a exploração de novas áreas do pré-sal em 2019. Nos dois últimos anos, a Shell investiu R$ 2,17 bilhões na compra de ativos exploratórios nos leilões. O presidente da companhia disse que a expectativa é perfurar quatro poços este ano.

Estão inclusos no plano de exploração os poços nas áreas do Sul de Gato do Mato e Alto de Cabo Frio Oeste, ambos no pré-sal. Além de poços na revitalização de campos maduros.

Ademais, o Parque das Conchas, no pós-sal da Bacia de Campos, receberá investimentos para exploração. O objetivo é encontrar novas descobertas, estendendo o prazo útil da área.

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“Achamos que dá para extrair mais dessa área”, disse o executivo ao jornal “Valor Econômico”, após participar do evento de pré-estreia da feira Brasil Offshore, em Macaé (RJ).

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Com investimentos em novas tecnologias de produção, a Shell conseguiu aumentar a vida útil dos campos de Bijupirá-Salema, na Bacia de Campos, em cinco anos.

Poliana Santos

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