Shell cria nova estrutura para geração de energia elétrica no Brasil

A multinacional petrolífera Royal Dutch Shell anunciou nesta segunda-feira (5), que montou uma nova estrutura de negócios para comercialização e geração de energia elétrica no Brasil, incluindo armazenamento (baterias), com objetivo de desenvolver um modelo integrado em energia elétrica no País.

“Este modelo integrado dá aos nossos clientes no Brasil o acesso à diversidade de produtos e serviços, à escala e à presença que a Shell possui no mercado global de energia“, afirmou em nota o presidente da Shell Brasil, André Araujo.

A estratégia de negócios da Shell Brasil em Comercialização e Novas Energias contemplará a geração e armazenamento de energias renováveis e gás natural, comercialização e otimização, e vendas a consumidores finais de soluções integradas de energia com a marca Shell.

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No Brasil, um exemplo deste modelo integrado é a termelétrica Marlim Azul, joint-venture entre a Shell Brasil (29,9%), o Pátria Investimentos (50,1%) e a Mitsubishi Power System (20%). Em fase de construção, a planta terá capacidade instalada de 565,5 megawatts (MW) e será a primeira a usar o gás natural do pré-sal.

No segmento de energias renováveis, a empresa aguarda pedido para 24 outorgas de energia solar fotovoltaica em Minas Gerais, totalizando 1,1 gigawatts (GW).

Os negócios em geração e armazenamento de energia elétrica renovável e gás natural serão liderados pelo Diretor de Novas Energias da Shell Brasil, Guilherme Perdigão, ao passo que Gabriela Oliveira segue responsável pelo desenvolvimento de projetos de geração de energia renováveis. Já a comercialização e a oferta de soluções integradas de energia para consumidores ficam a cargo da comercializadora Shell Energy Brasil, que opera desde 2017.

Shell: produção do pré-sal cai menos do que previsto, diz diretor

O diretor de produção em ativos do pré-sal da Shell, Cristiano Pinto, afirmou no dia 7 de agosto deste ano que a produção de petróleo do pré-sal registrou uma queda na pandemia, entretanto caiu menos do que o previsto.

“Isso prova resiliência do pré-sal brasileiro às variações do preço do petróleo”, pontuou o executivo da Shell em videoconferência organizada pelo Banco Safra.

O diretor da Shell afirmou que a companhia cortou o contingente de trabalhadores off-shore em razão da crise sanitária. Pinto ainda citou que a empresa chegou a postergar por um período a conexão de um poço de petróleo no início da pandemia.

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Apesar disso, o executivo relembro que outras frentes de produção da commodity aumentaram durante a crise. Sobre isso, Pinto mencionou a entrada em operação de uma plataforma nova, a P-70, no Campo de Iara, no pré-sal da Bacia de Santos.

“Foi uma nova produção de 150 mil barris de petróleo que começou durante a pandemia. Credito isso à Petrobras, como operadora”, salientou o executivo da Shell.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Rafaela La Regina

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