A e-commerce Shein, após aderir ao programa Remessa Conforme para regularização da taxação de compras online, já está recebendo os primeiros produto importados. O volume, entretanto, assusta: cerca de 200 toneladas em mercadorias entraram no país em apenas três dias (de 23 a 25 de setembro).
Segundo a Shein, as mercadorias primeiramente passaram pelo processamento dos Correios no aeroporto de Guarulhos (GRU). Depois, foram encaminhadas para o Centro Internacional dos Correios (CEINT), no bairro do Jaguaré, na cidade de São Paulo. Lá, passaram pelo devido tratamento e controle aduaneiro das cargas, executado pela Receita Federal.
“A expectativa é que grande parte da carga da Shein passe a ser fiscalizada em São Paulo, sem necessidade de transporte até Curitiba, um dos maiores terminais alfandegários da Receita Federal, permitindo que objetos cheguem mais rápido para o cliente final”, informou a empresa nesta terça-feira (26).
Após ser liberada pelo Remessa Conforme, a Shein iniciou na semana passada a venda de itens importados de até US$ 50 sem a cobrança dos impostos de importação.
Além da certificação emitida pela Receita Federal, a Shein também se comprometeu a subsidiar integralmente o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sob os produtos com valores abaixo de US$ 50.
Após Shein, Mercado Livre (MELI34) e Shopee também recebem sinal verde do Remessa Conforme
Na última sexta-feira (22), os endereços eletrônicos da Shopee e Mercado Livre (MELI34) conseguiram a certificação da União como participantes do Programa Remessa Conforme.
Com o Programa Remessa Conforme, agora as compras feitas nos e-commerces de até US$ 50 terão isenção de imposto de importação, devendo pagar apenas o ICMS, de 17%. A taxa é cobrada do consumidor diretamente na hora da compra e a arrecadação é repassado aos Estados.
Enquanto isso, Amazon (AMZO34) e AliExpress também aguardam liberação. A Shein foi a primeira do grupo a ser certificada a participar do programa de isenção do imposto de importação.