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Setor siderúrgico prevê retomada da demanda na América Latina

Setor siderúrgico prevê retomada da demanda na América Latina

Setor siderúrgico prevê retomada da demanda na América Latina

O setor de siderurgia da América Latina expressou otimismo nesta terça-feira (10). Segundo os executivos presentes no Congresso Alacero 2020, a previsão é de consolidação da recuperação de 2020, com uma retomada da demanda pelo aço.

De acordo com os executivos, no setor de siderurgia, a demanda apresenta uma retomada em “V”, em mercados dos países da região, alguns até com mais força, como no Brasil.

A entidade que reúne as siderúrgicas na região, Alacero, informou que para 2020, a previsão é de queda de 14% no consumo aparente na América Latina e de um recuo de 15% na produção.

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Para o presidente da Ternium, Máximo Vedoya, a recuperação latino-americana está melhor do que se imaginava, com um movimento de recomposição de estoques e uma demanda crescente “Para 2021, sou moderadamente otimista”, disse.

“Depois de uma crise tão violenta, vemos recuperação em todos os países, no Brasil de forma mais rápida. Os estoques diminuíram e agora é o momento de recomposição, mas a demanda está crescendo”, declarou. “Ainda não saímos da pandemia, há a possibilidade de uma segunda onda, mas já vislumbramos uma vacina.”

Jefferson de Paula, presidente da ArcelorMittal Aços Longos, afirmou: “Tem que ter cautela para o ano que vem. Existem alguns pontos que não dependem dos países como a segunda onda, a vacina que deve ser aprovada em 2021. A construção civil está voltando e isso pode ajudar a retomada da demanda, principalmente no Brasil”.

Já o presidente da Gerdau (GGBR4), Gustavo Werneck, se revelou menos cauteloso diante da recuperação do mercado em 2021, principalmente o brasileiro. Segundo o executivo, a previsão é de crescimento de 6% a 8% no consumo aparente de aço no País para 2021.

Veja Também: Coronavírus: Indústria siderúrgica tenta garantir aço para operar

“No curto, prazo tenho um otimismo muito grande. Há uma recuperação em ‘V’ e vai continuar até o final do primeiro trimestre do ano que vem. Em 2021, há fundamentos na economia para crescer o consumo de 6% a 8% no Brasil”, afirmou Werneck.

Contudo, no médio prazo, o presidente expressou preocupação com essa retomada do setor de siderurgia no Brasil. Werneck disse ainda que se o governo tem estruturado iniciativas para sustentar esse consumo, como o marco saneamento, há dificuldades estruturais no País.

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