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Setor de serviços cai 0,7% em março; é o 3º mês seguido de recuo

Serviços

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O setor de serviços apresentou um recuo de 0,7% no volume em março. Dessa forma, o segmento da economia cai pelo terceiro mês seguido. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

O setor de serviços representa cerca de 70% do Produto Interno Bruto  (PIB) do Brasil. Por isso, a queda no segmento reforça a estimativa para uma desaceleração do crescimento da economia no primeiro trimestre de 2019. No mesmo sentido, o recuo também foi o maior na comparação com março de 2018. Assim, em ralação ao mesmo mês do ano passado, a retração foi de 2,3%.

Dessa forma, o resultado do setor de serviços veio abaixo das expectativas. A projeção era de uma queda de 0,1% em relação a fevereiro. Do mesmo modo, era esperado uma baixa de 0,8% na comparação com março de 2018. Contudo, os resultados foram piores.

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“O setor [de serviços] acumula queda de 1,7% nos três primeiros meses do ano e elimina a alta de 0,9% entre outubro e dezembro de 2018”, destacou o IBGE na divulgação. O instituto também informou que a queda foi a maior desde a greve dos caminhoneiros em maio de 2018.

O recuo do primeiro trimestre deste ano em comparação os últimos três meses do ano anterior foi de 0,6%. O resultado foi a primeira queda depois de altas nos segundo e terceiro trimestres de 2018.

Serviços por segmentos

Confira o desempenho dos diferentes segmentos do setor de serviços:

Ata do Copom

A queda registrada em março vai de encontro à ata do Copom divulgada nesta terça-feira (14). O órgão espera um recuo no PIB em comparação ao primeiro trimestre do anterior.

“Os indicadores disponíveis sugerem probabilidade relevante de que o Produto Interno Bruto tenha recuado ligeiramente no primeiro trimestre do ano, na comparação com o trimestre anterior, após considerados os padrões sazonais”, diz a ata.

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De acordo com o documento, o órgão espera um crescimento da economia abaixo do esperado. “O Copom julga importante observar o comportamento da economia brasileira ao longo do tempo. Livre dos efeitos remanescente dos diversos choque a que foi submetido no ano passado. Em especial, com a redução do grau de incerteza a que a economia brasileira continua exposta”, afirma o texto.

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A ata também formalizou a decisão de a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 6,5% ao ano. Contudo, a informação já havia sido divulgada após reunião do Banco Central na última semana.

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