O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (14) os dados do setor de serviços no Brasil em 2018. Ante 2017, houve queda de 0,1%.
Assim, ano passado foi o quarto ano consecutivo que apresentou retração, totalizando perda de 11,1% no período. O resultado do setor de serviços de 2018 foi o menos intenso da série:
- 2015: -3,6%
- 2016: -5%
- 2017: -2,8%
Os serviços profissionais, administrativos e complementares puxaram a queda do índice durante 2018. O recuo foi influenciado principalmente pelas atividades:
- serviços de cobrança e informações cadastrais;
- soluções de pagamentos eletrônicos;
- serviços de informação e comunicação
- segurança privada;
- e engenharia.
Dentre os destaques positivos estão:
- outros serviços;
- transportes;
- e serviços auxiliares aos transportes e correio.
De acordo com Rodrigo Lobo, gerente do levantamento, o crescimento no ano foi impulsionado justamente pelo transporte rodoviário de carga.
“Dentre os 166 serviços investigados, ele [transporte rodoviário] pesa em torno de 10%”, destacou Lobo.
Segundo o IBGE, o recuo no ano se deu em 58,4% dos 166 tipos de serviços investigados.
Saiba mais – IBGE: vendas do comércio têm maior alta em 5 anos
Setor de serviços por mês de 2018
Confira abaixo os percentuais de variação por mês de 2018:
- janeiro de 2018: -1%
- fevereiro de 2018: 0
- março de 2018: -0,1%
- abril de 2018: 0,9%
- maio de 2018: -3,6%
- junho de 2018: 5%
- julho de 2018: -1,9%
- agosto de 2018: 1,4%
- setembro de 2018: -0,4%
- outubro de 2018: 0,1%
- novembro de 2018: 0
- dezembro de 2018: 0,2%
Setor de serviços por atividade em 2018
Confira abaixo os percentuais de variação por atividade de 2018:
- Serviços profissionais, administrativos e complementares: -1,9%
- Serviços de informação e comunicação: -0,5%
- Serviços prestados às famílias: 0,2%
- Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: 1,2%
- Outros serviços: 1,9%
Setor de serviços por estado em 2018
No ano passado, o volume de serviços no Brasil caiu em 23 das 27 unidades federativas.
Dentre os destaques negativos estão:
- Ceará: -7,1%
- Bahia: -3,3%
- Rio de Janeiro: -3,2%
- Paraná: -1,7%
- Rio Grande do Sul: -1,7%
O destaque positivo é o estado de São Paulo, onde houve alta de 2,1% no setor de serviços em 2018.