O volume do setor de serviços apresentou uma retração de 0,2% em agosto, contrariando a direção do mês passado. Em setembro, o volume do setor havia subido 0,7%. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação anualizada, o setor de serviços apresentou queda de 1,4%. Além disso, o estudo trouxe a informação de que nos oito primeiros meses deste ano, o volume de serviços acumulou alta de 0,5% ante ao mesmo período de 2018. Nos últimos 12 meses, o setor cresceu 0,6%.
Atividades do setor de serviços
Segundo o IBGE, três das cinco atividades analisadas na pesquisa, apresentaram queda nas suas taxas produtivas. São elas:
- Serviços prestados às famílias: -1,7%
- Serviços auxiliares aos transportes e correio: -0,9%
- Outros serviços: -2,7%
Os serviços prestados às famílias retraíram 1,7% na mudança de julho para agosto, impactados pela queda tanto nos segmentos de alojamento e alimentação (-2%) como nas demais atividades acompanhadas (-1,8%).
A atividade de transportes, sobretudo, foi puxada pela menor demanda em volume de transportes terrestres (-1,3%) e aéreos (-5,2%), além de atividade de armazenamento (-0,8%).
Já atividade de Outros serviços, segundo o IBGE, foi o reflexo do comportamento em segmento de corretoras de títulos e valores imobiliários.
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A queda do setor somente não foi maior porque duas das cinco atividades listadas apresentaram crescimento em agosto. Foram elas:
- Serviços profissionais e administrativos (0,5%)
- Serviços de informação e comunicação (0,4%)
A atividade de serviços de informação e comunicação foi impulsionada pelo ramo de tecnologia de informação (TI).
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O instituto também calculou a receita nominal (desconsiderando a inflação) do setor de serviços, que caiu 0,1% em agosto, ante ao mês anterior, depois do ajuste sazonal. Em comparação com agosto de 2018, houve alta de 2,3%. Sendo assim, a receita de serviços registrou aumento de 4,1% no ano e de 3,9% em 12 meses.