A Suzano Papel e Celulose e a Fibria Celulose confirmaram nesta segunda (14) a conclusão da fusão entre as duas empresas. A operação havia sido anunciada em 15 de março de 2018.
Gigantes do setor e ambas com sede em São Paulo, a Fibria é líder mundial de produção de celulose branqueada de eucalipto, enquanto a Suzano é a maior produtora do mundo de celulose de eucalipto.
O acordo da fusão entre a Suzano e a Fibria foi submetido a aprovação de todos os órgãos reguladores nacionais e internacionais. Em 29 de novembro a operação foi aprovada pelo Órgão Regulador do Comércio da Europa. No mês anterior, em outubro, já havia sido aceito pelo Cade. Faltava apenas a Suzano efetuar o pagamento de RS 27,8 milhões aos acionistas da Fibria, o que foi feito nesta segunda. Com isso, eles se tornaram também acionistas da Suzano. É a nova marca da empresa.
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“Concluímos com êxito a realização de um sonho. A jornada que começa agora é movida pelo desejo de sermos protagonistas na evolução da sociedade e referência no uso sustentável de recursos renováveis e, a partir disso, contribuir para a construção de um mundo melhor, agora e no futuro”, disse Walter Schnalka, presidente da Suzano, em comunicado oficial.
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De acordo com a Suzano, a nova empresa nasce com capacidade de produção de 11 milhões de toneladas de celulose de mercado e de 1,4 milhão de toneladas de papel ao ano. “A competitividade da Suzano pode ser medida por sua presença global, com vendas para mais de 80 países e exportações de R$ 26 bilhões ao ano, e pela dimensão das operações, com 11 fábricas distribuídas pelo País e cerca de 37 mil colaboradores diretos e indiretos”.