O setor de serviços recuou 1,2% na passagem de setembro para outubro, segunda taxa negativa consecutiva, acumulando uma retração de 1,9%. Com o resultado de outubro, o setor ainda ficou 2,1% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro do ano passado, mas está 9,3% abaixo do recorde alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Quatro das cinco atividades de serviços registraram perdas na passagem de setembro para outubro. Na média global, o volume de serviços prestados encolheu 1,2% em outubro ante setembro.
Os destaques negativos foram os serviços de informação e comunicação (-1,6%) e o segmento de outros serviços (-6,7%).
As demais quedas ocorreram em serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,8%) e transportes (-0,3%).
A única taxa positiva do mês foi a dos serviços prestados às famílias, que subiram 2,7% em outubro, acumulando uma alta de 57,3% em sete meses seguidos de crescimento.
Serviços ainda estão 2,1% acima do nível pré-pandemia, diz IBGE
A queda de 1,2% no volume de serviços prestados no País em outubro ante setembro fez o setor de serviços diminuir a distância em relação ao nível pré-pandemia. Em outubro, os serviços funcionavam em patamar 2,1% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária.
Em agosto, essa distância era de 4,1%. Em setembro, de 3,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em outubro, os transportes passaram a operar 4,7% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, enquanto os serviços prestados às famílias ainda estavam 13,6% abaixo.
Os serviços de informação e comunicação estão 7,9% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 5,1% aquém. Os serviços profissionais e administrativos estão 3,7% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.
Comparação interanual
Em contrapartida, segundo o IBGE, quatro das cinco atividades registraram avanços em outubro de 2021 em relação a outubro de 2020. O volume do setor teve uma alta de 7,5%, o oitavo resultado positivo consecutivo.
As principais contribuições positivas partiram de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (9,9%) e de serviços de informação e comunicação (6,5%).
Os demais avanços ocorreram nos serviços prestados às famílias (26,4%) e nos profissionais, administrativos e complementares (4,7%).
A única taxa negativa foi registrada pelo setor de outros serviços (-6,1%), derrubado pela menor receita de empresas de corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde; de atividades de pós-colheita; e de reparação e manutenção de computadores e de equipamentos periféricos.
“Notem que há perda de ritmo em relação aos meses anteriores. Ainda que expressivo, foi o menor porcentual (de produtos em alta) desde março (44,6%)”, apontou Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE.
Serviços operam 9,3% abaixo do pico registrado em novembro de 2014, diz IBGE
A queda de 1,2% no volume de serviços prestados no País em outubro ante setembro fez o setor de serviços diminuir a distância em relação ao nível pré-pandemia. Em outubro, os serviços funcionavam em patamar 2,1% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária.
Em agosto, essa distância era de 4,1%. Em setembro, de 3,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em outubro, os transportes passaram a operar 4,7% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, enquanto os serviços prestados às famílias ainda estavam 13,6% abaixo.
Os serviços de informação e comunicação estão 7,9% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 5,1% aquém. Os serviços profissionais e administrativos estão 3,7% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.