O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, teve reunião nesta segunda-feira (4) com os governadores e secretários de segurança.
Sergio Moro apresentou o conteúdo do projeto de lei anticrime, que o governo enviará ao Congresso Nacional.
Os governadores dos 12 estados que participaram do encontro são, segundo o “G1”:
- Antônio Denarium (RR)
- Camilo Santana (CE)
- Coronel Marcos Rocha (RO)
- Eduardo Leite (RS)
- Hélder Barbalho (PA)
- Ibanies Rocha (DF)
- João Doria (SP)
- Mauro Carlesse (TO)
- Ratinho Júnior (PR)
- Renato Casagrande (ES)
- Ronaldo Caiado (GO)
- Rui Costa (BA)
Na ausência do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, o vice-governador Cláudio Castro representou o Estado.
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Corrupção, crime organizado e crime violento
Em vídeo divulgado em rede social do governo, Moro disse que o texto do projeto terá “medidas bastante objetivas” e “fáceis de serem explicadas”.
“São medidas contra a corrupção, crime organizado e crime violento. Na nossa concepção, esses três problemas caminham juntos”, declarou o ministro em vídeo divulgado na véspera (2).
A proposta será encaminhada para análise de deputados e senadores “nos próximos dias”, de acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Sérgio Moro já dialogou com os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), respectivamente.
O ministro e sua equipe trabalham no projeto desde o fim do ano passado. Quando o período de transição de governo foi iniciado. Há três propostas de Moro que fazem parte da lista de metas prioritárias para os primeiros 100 dias do governo Bolsonaro:
- Decreto da posse de armas;
- Projeto da lei anticrime;
- Fortalecimento da Operação Lava Jato.
Ainda no vídeo divulgado ontem, Moro explica que o crime organizado “alimenta” a corrupção e o crime violento. Ao passo que a corrupção, na opinião do ministro, “esvazia” os recursos públicos necessários para se implementar ações de segurança “efetivas”.
A “ideia principal” do projeto é “melhorar a qualidade de vida” dos brasileiros, que desejam “viver em um país mais seguro”. Conforme Sergio Moro, apesar de não ter condições de resolver todos os problemas, o governo pode “liderar” o processo de mudança.