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Serasa: projeto quer proibir novos nomes sujos em 2020

Serasa: Projeto quer proibir novos nomes sujos em 2020

Serasa: Projeto quer proibir novos nomes sujos em 2020

O projeto de lei que proíbe que consumidores inadimplentes sejam inclusos em cadastros negativos, como por exemplo na Serasa, durante o período de calamidade pública foi aprovado no Senado na última terça-feira (12). A proposta visa auxiliar pessoas afetadas pela pandemia de coronavírus (Covid-19) a continuar tendo acesso a crédito durante esse período.

Entretanto, a proposta que visa proibir a inscrição de consumidores nos cadastros da Serasa e do Serviço de Proteção ao Crédito, ainda precisa ser analisada pela Câmara dos Deputados.

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O projeto prevê que as inscrições de consumidores feitas a partir do dia 20 de março devem ser suspensas, e novos nomes não poderão ser cadastrados até o dia 31 de dezembro de 2020. Ou seja, a medida é válida somente durante o período de estado de calamidade pública.

Além disso, os clientes também podem verificar se estão ou não com o nome sujo pela internet, bem como podem obter informações sobre dívidas e protestos.

Pesquisa da Serasa indica recorde de empréstimos

De acordo com uma pesquisa publicada no início do ano, pelo indicador Serasa Experian, a busca por empréstimos em instituições financeiras cresceu 12,4% no ano passado em relação a 2018, quando foi registrado uma alta de 6,9%. Esta é a maior alta anual em 9 anos.

Em 2010, o crescimento do número de solicitações de empréstimos foi de 16,4%. Segundo o indicador, os cortes nas taxas de juros e o reaquecimento da economia, mesmo que de forma lenta, foram os principais pontos para o crescimento da busca por empréstimos.

Estimou-se ainda que a procura por crédito permaneceria em alta neste ano. Isso por causa da expectativa da manutenção da taxa de juros em mínimas históricas. É importante salientar que na época Selic se encontrava em 4,5%.

Veja também: Número de inadimplentes bate recorde e chega a 63 milhões em março, diz Serasa

Além disso, a pesquisa do Serasa aponta que o público com renda mensal entre R$ 500 e R$ 1000 foi o que mais solicitou empréstimos no ano passado. Dessa forma, houve um aumento de 14% em solicitações de pessoas que ganham essa faixa de salário.

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