A Ser Educacional (SEER3) e a Ânima (ANIM3) informaram, na manhã desta quarta-feira (13), que não exerceram suas respectivas opções de compra e venda de centros universitários, acordadas em outubro do ano passado. A informação foi divulgada por meio de um fato relevante.
As opções de compra e venda eram recíprocas e se referiam a 100% do capital social da UniRitter, da Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (FADERGS) e do Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (IBMR). A preferência da Ser, no entanto, permanece válida.
De acordo com o documento, “permanece integralmente vigente o direito de preferência, em benefício da Ser, para a aquisição de Ritter, FADERGS e IBMR, caso a Ânima decida vender tais entidades a terceiros, nos termos do acordo”.
A companhia, ainda, disse que manterá seus acionistas e o mercado informados sobre os fatos relevantes subsequentes que se referem a esse tema.
Ser alonga dívida de R$ 300 milhões
A Ser informou no fim do mês passado que concluiu o alongamento da sua dívida, com a renegociação de R$ 300 milhões com os bancos Santander (SANB11) e Itaú Unibanco (ITUB4).
Segundo comunicado divulgado pela empresa do setor educacional, R$ 200 milhões foram renegociados com o Itaú, sendo que os encargos passaram de CDI mais 3,40% para CDI mais 2,75%. A quantidade de parcelas passou de uma para oito, com periodicidade semestral.
Já a dívida com o Santander, no valor de R$ 100 milhões, teve os juros renegociados de CDI mais 3,10% para CDI mais 2,90%. Ao mesmo tempo, a quantidade de parcelas foi ampliada de uma para sete, com periodicidade semestral.
De acordo com a Ser, a renegociação das dívidas resultou na redução do custo médio de captação e otimizou o fluxo de caixa de amortização. “Foram negociados os contratos de financiamento com o Itaú e Santander com a finalidade de reforço de caixa, como forma de prevenção contra impactos financeiros decorrentes da pandemia da Covid-19”, declarou a companhia.