Ser Educacional (SEER3) estuda compra de ativos da rede Laureate
A Ser Educacional (SEER3) confirmou, na noite do último domingo (19), que está avaliando a compra de ativos da rede Laureate no Brasil. O fato relevante foi divulgado em função da informação revelada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.
No comunicado, a Ser Educacional salienta que, embora tenha interesse na negocição, não há qualquer acordo firmado.
“A companhia está sempre atenta e constantemente avaliando oportunidades de operações estratégicas visando à geração de valor a seus acionistas e stakeholders em geral”, disse a empresa.
A rede Laureate, com sede nos Estados Unidos, controla as operações da Universidade Anhembi Morumbi e FMU/Fiam, em São Paulo, UniRitter, na região Sul, UNP, no Nordeste, entre outros ativos.
Após a abertura do pregão na manhã desta segunda-feira, as ações da companhia registraram uma forte valorização. Por volta das 11h40, os papéis da Ser Educacional subiam 9,28%, para R$ 17,20. Nos últimos 12 meses, no entanto, as ações da empresa apresentam uma desvalorização de 32,46%.
Lucro da Ser Educacional caiu 54% no 1T20
A Ser Educacional apresentou, no primeiro trimestre deste ano, um lucro líquido de R$ 29,4 milhões, uma queda de 53,9% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o ganho líquido foi de R$ 63,9 milhões.
A receita operacional líquida da empresa foi de R$ 308,5 milhões no trimestre encerrado em março. O avanço em relação a receita de R$ 304,1 milhões do mesmo período de 2019 foi de 1,4%.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia foi de R$ 77,6 milhões nos primeiros três meses do ano. O valor representa uma queda de 20% em relação ao Ebitda registrado no mesmo intervalo de 2019, de R$ 97 milhões.
A base total de alunos da empresa, entretanto cresceu 14,4% no primeiro trimestre deste ano, ante o mesmo intervalo do ano passado. O número total da base ficou em 185,2 mil alunos no trimestre encerrado em março.
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De acordo com a Ser Educacional, isso se deu em função “do crescimento da base de alunos nos segmentos de graduação e pós-graduação presencial, em decorrência principalmente da aquisição da UNINORTE, e do crescimento orgânico da base de alunos EAD”.