Sequoia (SEQL3) aprova novo grupamento de ações; o que muda?
O conselho de administração da Sequoia (SEQL3) aprovou a proposta para realização de um novo grupamento de ações, na proporção de 20 para 1, conforme comunicado nesta segunda-feira (1º).
A Sequoia prevê o grupamento de quase 389,649 milhões de ações ordinárias. O grupamento se refere às ações nominativas, escriturais e sem valor nominal, não estando prevista qualquer mudança no valor do capital social da empresa.
Conforme explicado pela companhia em seu comunicado, o grupamento de ações da Sequoia pretende cumprir com o ofício enviado em setembro de 2023 pela Superintendência de Listagem e Supervisão de Emissores da B3, assim como enquadrar a ação SEQL3 em preço igual ou acima de R$ 1,00.
Caso seja aprovado, o grupamento da Sequoia vai ser feito na proporção de 20 para 1. Isso significa que cada conjunto de 20 ações ordinárias vão ser agrupadas em 1 ação ordinária da companhia.
Desde que aconteça, o grupamento de ações não vai alterar a participação dos investidores no capital social da empresa, trazendo a garantia de que os acionistas continuem com os mesmos direitos patrimoniais e políticos.
Detalhes sobre o grupamento de ações da Sequoia
Os investidores que detém ações da Sequoia em número abaixo de 20 ou em quantidade que não seja múltiplo de 20, vão ter 30 dias para ajustar suas posições acionárias, por meio da negociação dos papéis, de maneira que as ações não resultem em frações depois de acontecer o grupamento.
Depois do período para ajustar as posições acionárias, as ações SEQL3 vão passar a negociar de maneira exclusiva na forma grupada, sem que seja preciso qualquer outra formalidade adicional.
Caso existam frações de ações depois do grupamento, ou seja, que não tenham sido ajustadas pelos investidores durante o período de ajuste, elas serão agrupadas em números inteiros e, após isso, vendidas pela Sequoia por meio de leilão na B3.
As ações da Sequoia encerraram a sessão desta segunda-feira (1º) em queda de 4,88%, cotadas a R$ 0,39, revertendo os ganhos de 5,13% registrados na quinta-feira (28). Em março, o desempenho da companhia na Bolsa de Valores foi negativo em 6,82%.