A Sequoia anunciou a aquisição de duas empresas, até então, adversárias. A companhia é uma das maiores do setor de logística e armazenagem do varejo online do País.
Com o investimento de R$ 100 milhões em duas companhias, a empresa do Warburg Pincus busca ter um ganho de R$ 1 bi em 2020. O maior desafio das companhias eletrônicas é entregar a mercadoria do consumidor no menor prazo possível. Além disso, o preço também precisa ser convincente.
Esperando resolver os problemas de entregas e os valores de frete, a Sequoia movimentou-se para comprar concorrentes regionais.
Desde 2014 a empresa é liderada pela Warburg Pincus, de capital americano. Em 2019 a companhia gastou R$ 100 milhões com aquisições.
Aquisições da Sequoia
No início deste ano a empresa comprou a TexLog, até então a principal companhia de entregas no Rio de Janeiro. Agora, seis meses depois da aquisição, a Sequoia fechou a compra de uma companhia do Nordeste.
O nome da empresa comprada ainda não foi divulgado. No entanto, sabe-se que é uma líder de logística no segmento de e-commerce no Nordeste.
“Continuamos olhando o mercado em busca de novas oportunidades para reforçar a presença no last mile (termo em inglês para designar o trecho final da entrega)”, disse o comandante da Sequoia, Armando Marchesan Neto, em entrevista ao O Estado de São Paulo.
De acordo com Armando, a companhia já trabalhava com encomendas do comércio online no Nordeste. Mesmo assim, com a nova empresa, será ampliado o alcance na região e agora chegará até o Norte. Sendo assim, a empresa passará a ter participação em todo o Brasil.
Atuação no mercado
A Sequoia entrega 2 milhões de pedidos por mês. Desses pedidos, 5% são feitos no mesmo dia. A empresa tem 78 clientes e conta com grandes lojas, como:
- Lojas Renner
- C&A
- Camicado
- Amazon
- Natura
- Nespresso
Com as aquisições, o dono da companhia afirma que o faturamento deve aumentar 80% neste ano e alcançar R$ 800 milhões.
Para o próximo ano, a ambição da empresa é faturar mais R$ 1 bilhão, por causa dos novos contratos assinados.
Armando Marchesan esclarece que a companhia está junta ao comércio eletrônico. As vendas online no Brasil representam menos de 5% das vendas integrais do comércio, mas continuam aumentando. Em 2018, o progresso do setor foi de 15% porcentual.