A Sepac, fabricante paranaense de papel, deve vender o controle da empresa, segundo o jornal “Estado de S. Paulo”.
A empresa de papel é avaliada em R$ 1 bilhão pelo mercado, e está no radar de grupos grupos estrangeiros, como a norte-americana Kimberly-Clark e a chilena CMPC.
Fundada na década de 1970, a Sepac contratou o banco de investimento Itaú BBA para buscar alternativas para o negócio.
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A Sepac é especializada em papel tissue, que é utilizado na produção de:
- papel higiênico;
- papel toalha;
- e lenço de papel.
A empresa, que faturou R$ 800 milhões em 2017, concluiu o investimento para a construção de unidade de fraldas descartáveis em seu complexo industrial.
Atuando com foco na Região Sul, a Sepac produziu cerca de 164,2 mil toneladas de papel em 2017. Os dados referentes a 2018 ainda não foram publicados pela empresa em seu website.
De acordo com fontes ao “Estado de S. Paulo”, alguns fatores estimulam empresas de menor porte (em sua maioria de gestão familiar) a venderem os ativos:
- consolidação no setor de papel ecelulose, impulsionado pela fusão das gigantes Suzano (SUZB3) e Fibria (FIBR3);
- alta dos preços da celulose no mercado internacional.
Dentre os potenciais compradores da Sepac, estão:
- Kimberly-Clark (EUA);
- CMPC (Chile);
- Asia Pulp and Paper (Indonésia);
- e a Suzano (Brasil).
O mais provável é que o controle da Sepac fique nas mãos de investidores estrangeiros. Como a Suzano está concentrada em sua fusão com a Fibria, a empresa deverá ficar fora da negociação nesse momento.
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Por meio de sua assessoria de Imprensa, a fabricante de papel Sepac afirmou que não procede a informação da venda da empresa.