Senado dos EUA rejeita medidas para encerrar paralisação do governo

O Senado dos Estados Unidos rejeitou nesta quinta-feira (24) medidas para encerrar a paralisação no governo.

Com isso, a paralisação nos Estados Unidos, conhecida também como shutdown, segue para o seu 35º dia.

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Enquanto isso, mais de 800 mil servidores públicos continuam sem receber os seus salários.

A proposta para suspender a paralisação foi encaminhada pelo partido Democrata e previa a reabertura das agências até o dia 8 de fevereiro. Neste intervalo, o Congresso e o presidente Donald Trump poderiam ganhar tempo para discutir um plano de segurança nas fronteiras.

Porém, o projeto obteve 52 votos favoráveis e 44 contrários. Eram necessários 60 votos para aprová-lo.

Além disso, o partido Republicano também apresentou uma proposta para colocar fim à paralisação. Ela dava andamento ao plano de Trump de gastar US$ 5,7 bilhões em um muro na fronteira, além de proteger, temporariamente, jovens imigrantes ilegais da deportação.

Essa última concessão era uma estratégia do partido Republicado para tentar convencer a bancada Democrata. No entanto, o projeto foi reprovado pelo Senado por 50 votos a favor a 47 contrários.

Desde o início das paralisações ocorridas em 22 de dezembro, o Senado votou duas propostas para o financiamento do governo, ambas rejeitadas. É o mais longo “shutdown” da história americana.

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Os Departamentos do Tesouro e da Segurança Interna e a Agência de Proteção Ambiental estão fechadas por conta da falta de orçamento.

O líder da minoria do Senado, o democrata Chuck Schumer, disse que a proposta de Trump é “duramente partidária”. Já o líder da maioria, o republicano Mitch McConnel, chamou o plano de Trump de um “compromisso pragmático que poderia acabar com esse impasse”.

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A proposta de construir um muro na fronteira entre México e Estados Unidos foi uma das principais promessas de campanha de Donald Trump. Em troca da aprovação, Trump ofereceu um pacote de medidas de proteção à imigrantes. No entanto, os democratas não aceitaram o acordo.
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Renan Dantas

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