Senado americano aprova pacote de auxílio de US$ 1,9 trilhão
O Senado americano aprovou neste sábado (6) o pacote de auxílio que liberará US$ 1,9 trilhão na economia dos Estados Unidos, distribuindo, principalmente, dinheiro aos cidadãos. Os democratas se apressaram para chegar a um acordo e liberar a ajuda antes do fim das assistências atuais, afirmando que o aporte auxiliará os Estados Unidos nos estágios finais da pandemia.
Os republicanos, por outro lado, questionaram se outra rodada de auxílios seria necessária. Houve discussões do tipo também dentro do próprio Partido Democrata. Joe Manchin, senador democrata da Virgínia Ocidental, por exemplo, gerou impasse dentro do partido que lidera a casa ao defender uma restrição fiscal e ao recusar uma emenda que propunha auxílio maiores.
A nova legislação inclui o pagamento de US$ 1.400 para a maioria dos americanos, distribui US$ 300 por semana através do auxílio-desemprego e a expande o crédito tributário para crianças por um ano. Coloca também novos fundos disponíveis para a realização de testes de covid-19, para a aplicação de vacinas contra a doença, para a assistência aluguel e para auxiliar escolas com custos de reabertura.
Nova pacote de auxílio diminui por pressão de alas do Partido Democrata
Ela é menor, entretanto, do que a proposta de pacote de auxílio anterior, que previa, por exemplo, o pagamento de US$ 400 semanais pelo auxílio-desemprego. A mudança fruto da resistência dos democratas mais centristas, sendo que discussão interna do dentro do próprio Partido Democrata varou a noite, uma vez que os votos dos republicanos eram desnecessários para a aprovação do texto.
Como contrapeso, o novo pacote de auxílio garante que os US$ 10.200 serão distribuídos de forma assistencial através da isenção de alguns impostos para famílias mais carentes.
Os republicanos, sem força política para contestar o andamento do projeto, promoveram apenas alguns votos simbólicos e propuseram emendas fracassadas, como, por exemplo, para barrar pagamentos a presidiários. O líder do partido no Senado defendeu que uma nova rodada era desnecessária e que os empregos já estão avançando.
O presidente americano Joe Biden sustentou a necessidade do pacote de auxílio, afirmando que os recentes avanços na economia desacelerariam no caso do fim dos estímulos.