Os noticiários político e econômico internacionais deixaram os investidores de todo o planeta atentos nas últimas semanas. Os mercados mostraram-se de olho às informações que podem influenciar o mercado financeiro. Confira as principais notícias da Semana Internacional.
Um dos destaques da Semana Internacional foi a divulgação dos projetos do Google (NASDAQ: GOOGL). Segundo o site “The Information”, a companhia colocou como meta ultrapassar as concorrentes em serviços de nuvem até o ano de 2023.
Embora ainda seja o maior site de buscas do mundo, o Google possui problemas com os serviços de nuvem. Em 2018, a empresa ficou atrás da Amazon, Microsoft e da Alibaba. O Google, agora, tem como meta ficar entre as duas empresas líderes no serviço de nuvem. Para isso, a subsidiária da Alphabet irá investir US$ 20 bilhões (R$ 81,51 bilhões) em cinco anos para atingir este objetivo.
Confira: Petrobras e Ministério do Trabalho fazem acordo em plano de desinvestimento
Além disso, nesta semana foi noticiado que o Facebook (NASDAQ: FB) está investigando um possível vazamento de dados de 267 milhões de usuários. “Estamos observando esse problema, mas pensamos que se trata de informações obtidas antes das mudanças feitas nos últimos anos para melhorar a proteção dos dados das pessoas”, disse um porta-voz da empresa à agência de notícias francesa “AFP”.
Em um desafio latino-americano promovido pela Johnson & Johnson (NYSE: JNJ) acerca de histórias de ciências, três brasileiros foram premiados. O anúncio foi realizado pela empresa durante a Reunião Regional da UNESCO, na comemoração dos 70 anos da entidade na América Latina e no Caribe.
Saiba mais: Marisa faz parceria com Magazine Luiza para venda de celulares
Além de celebrar os vencedores, a premiação contou com um painel sobre a importância de engajar mais promotores da ciência em todo o planeta. Entre os projetos brasileiros estão temas como disfunção erétil, plástico biodegradável e monitoramento personalizado de pacientes com quadro de diabetes.
Noticiário Internacional
O principal destaque da semana é o impeachment de Donald Trump na Câmara dos Estados Unidos.
Trump tem acusações a respeito de ter pressionado o governo ucraniano para produzir um material que seria utilizado nas eleições do presidente norte-americano no ano que vem. Para isso, o mandatário teria usado seu poder de liderança dos EUA para chantageá-los. Ademais, Trump também é acusado de não deixar pessoas ligadas a ele depor na Câmara.
Todavia, vale destacar que o mandatário segue no poder enquanto o resultado do julgamento no Senado não for decidido. A expectativa é que o processo seja conduzido em janeiro. O norte-americano é o terceiro presidente da história do país a sofrer um impeachment.
Veja também: Guerra comercial: EUA devem assinar acordo em janeiro, diz Mnuchin
O Parlamento britânico aprovou, na última sexta-feira (20), o acordo para a conclusão do Brexit. O Reino Unido deve sair da União Europeia (UE) até o dia 31 de janeiro.
O acordo do foi aprovado por 358 votos dos parlamentares, enquanto 234 foram contrários. A proposta elaborada pelo premiê britânico, Boris Johnson, agora seguirá para a próxima etapa, a fase de comitês, na qual poderá receber emendas antes da aprovação definitiva.
Já o Banco Central da Argentina reduziu na última quinta-feira (19) sua taxa de juros básica de 63% para 58%. Essa é uma das maneiras do novo governo em tentar estimular o crescimento econômico no país.
Confira: Trump e Johnson discutem acordo ‘ambicioso’ de livre-comércio
“A taxa de juros de referência estava em um nível inadequado e potencialmente inconsistente com as perspectivas de evolução nominal das variáveis econômicas relevantes”, informou o BC da Argentina em comunicado.
O país passa por uma elevada crise financeira que o novo mandatário, Alberto Fernández, pretende enfrentar fomentando a economia mas sem descuidar do equilíbrio fiscal, o que fomentaria a inflação que deve terminar este ano acima de 50%.
A Semana Internacional da SUNO Research levanta os principais acontecimentos da última semana e que irão movimentar os mercados internacionais.
Notícias Relacionadas