Semana Internacional: Alibaba, EUA e Hong Kong

O noticiário político e econômico internacional impactou os mercados nos últimos dias. Os investidores mostraram-se de olho nos assuntos corporativos e da políticos. Confira as principais notícias da Semana Internacional.

O Alibaba (NYSE: BABA) é o destaque da Semana Internacional. A gigante asiática listou 11,2 bilhões de ações na bolsa de Hong Kong na última terça-feira (26), já apresentando alta no primeiro dia de negociações. Essa foi a maior oferta de ações do mundo no ano.

Além disso, a Ant Financial, afiliada do Grupo Alibaba, está criando um fundo de aproximadamente US$ 1 bilhão. O intuito do fundo é ajudar a empresa a crescer nos investimentos em mercados emergentes. O sudeste asiático e a Índia estão inclusos nesses mercados, de acordo com um executivo da empresa.

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Aqui no Brasil, McDonald’s (NYSE: MDC) e Burger King (BKBR3) travam uma disputa na Black Friday.

A rede de fast-food mais famosa do mundo, que apresentou um lucro líquido de U$ 1,60 bilhão no terceiro trimestre deste ano, venderá 10 cheeseburguers por R$ 20, ou R$ 2 por lanche, que o ocasionalmente é comercializado por R$ 7.  Já o BK vai repetir o desconto do ano passado e vender seis lanches por R$ 15, o que normalmente seriam vendidos por R$ 45.

Além destas redes de fast-food, a Pizza Hut (MEAL3), desde a última segunda-feira (25), está oferecendo 50% de desconto em todos os sabores de pizza grande com massa pan.

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Jony Ive, chefe de design da Apple (NASDAQ: AAPL) desde 1996, deixará a companhia oficialmente. O profissional que está por traz do iPhone deixará a Apple para “formar uma empresa de design independente que contará com a Apple entre os seus principais clientes”.

No entanto, a data oficial da saída não foi revelada. O atual CEO da Apple, Tim Coock, disse que a empresa “continuará a se beneficiar dos talentos de Jony trabalhando diretamente com ele em projetos exclusivos e através do trabalho”.

Noticiário internacional

O envolvimento dos Estados Unidos nos conflitos civis em  Hong Kong é um dos destaques da semana, Donald Trump, assinou na última quarta-feira (27), um projeto de lei que expressa o apoio estadunidense aos manifestantes.

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A Casa Branca informou em comunicado que estão inclusas sanções contra quaisquer funcionários que sejam considerados responsáveis por violações dos direitos humanos ou prejudicar a autonomia de suas respectivas cidades.

O governo chinês acusou os norte-americanos de interferência nos assuntos internos. “Isso é pura interferência nos assuntos interno da China. A lei trata Hong Kong com intimidação e ameaças”, informou o Ministério das Relações Exteriores em Pequim.

Por sua vez, o presidente norte-americano, Donald Trump, informou que espera que os líderes de ambos os países possam se resolver. “Assinei esta resolução por respeito ao presidente Xi Jinping, à China e ao povo de Hong Kong. Foi promulgada com a esperança de que os líderes e representantes da China e de Hong Kong saibam solucionar, de forma amistosa, suas divergências”, disse.

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Protestantes oposicionistas ao governo organizaram uma das maiores manifestações em prol dos Estados Unidos. O ato terminou em confusão ao lado de um shopping no centro da cidade, quando os manifestante entraram em conflito com a força militar.

A aprovação da lei ocorreu logo o movimento pró-democracia impôs uma derrota ao governo local nas eleições do último domingo (24), controlando 17 dos 18 conselhos distritais de Hong Kong.

Em meio aos desdobramentos da guerra comercial, agora com a ingerência dos conflitos sociais de Hong Kong, os Estados Unidos divulgaram seu Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre.

A economia norte-americana cresceu 2,1% no terceiro trimestre deste ano, sendo revisado para cima. De acordo com o relatório do Departamento de Comércio dos EUA divulgado na última quarta-feira (27), o crescimento foi mais acentuado do que o estimado anteriormente pois, na revisão, foi constatada a alta de estoques e investimentos comerciais.

Dois eventos importantes para os norte-americanos acontecerão na semana que se segue:

  • PMI industrial ISM, na segunda-feira (2)
  • Taxa de desemprego, na sexta-feira (6)

Na Argentina, o presidente eleito o Alberto Fernández declarou que não irá solicitar ao Fundo Monetário Internacional (FMI) o valor de US$ 11 bilhões restante de um empréstimo de R$ 56,3 bilhões cedido ao país.

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O empréstimo foi assinado pelo presidente do país, Mauricio Macri, em 2018, por meio de um acordo de stand-by. Fernández declarou que pedirá ao FMI, em troca de não usar o crédito, um tempo maior para o pagamento da dívida.

A Semana Internacional da SUNO Research levanta os principais acontecimentos da última semana e que irão movimentar os mercados internacionais.

Jader Lazarini

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