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Selic irá estrangular elétricas? Entenda tese do JPMorgan

Engie (EGIE3), Eletrobras (ELET3), Copel (CPLE6): Qual elétrica desempenhou melhor no 1T24?

Companhias de energia elétrica - Foto: iStock

Em um cenário de descrença de que o ano de 2024 termine com uma Selic de um dígito e de um fim de ciclo cada vez mais alto, o JPMorgan cortou os preços-alvo de companhias de utilites de um modo geral, contemplando o setor elétrico.

A expectativa da casa é de que a Taxa Selic terminal de 2024 fique em 10,5%, e nesse contexto os preços-alvo de companhias elétricas sofreram corte de 2%, na média.

A preferência da casa é a Energisa (ENGI11), cuja recomendação é de compra com preço-alvo de R$ 61 – enquanto os papéis negociam a cerca de R$ 46 em bolsa atualmente.

A tese do JPMorgan é de que a companhia negocia com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) atrativa, de 12,8%. A média do setor fica em torno de 12%.

Além disso, os especialistas chamam atenção para o fato de que os papéis da companhia tiveram uma performance abaixo do seu índice de referência – o IEE – no acumulado do ano de 2024.

Isso por conta da maior sensibilidade à taxa de juros, além do atraso na resolução da saga de renovação da concessão e a oferta primária de R$ 2,5 bilhões em janeiro.

Outro fator que contribuiu para isso foi a aquisição de uma participação societária em distribuidoras de gás estaduais.

Apesar disso, os analistas do banco acrescenta que o setor que considera menos atrativo é o de transmissão.

Veja recomendações do JPMorgan após revisão:

Mercado espera Selic de 10,25% neste ano

Conforme a edição mais recente do Boletim Focus, a expectativa do consenso do mercado financeiro é de que a taxa básica de juros feche o ano em 10,25%. A projeção é a mesma da semana anterior. Há quatro semanas, contudo, a projeção era de 9,75%.

Já para 2025 a expectativa é de uma Selic de 9,25%, sendo a segunda semana consecutiva com essa projeção. Há quatro semanas a projeção era de 9%.

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