Os pedidos de seguro-desemprego chegaram a 216.350 na primeira quinzena de agosto desse ano, de acordo com informações da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia dessa quinta-feira (20). O montante é 21,3% menor do que o registrado no mesmo período de 2019, quando foram calculadas 274.827 solicitações, além de ser 23,2% inferior na comparação mensal.
Segundo os dados oficiais da pasta, no acumulado de janeiro até julho desse ano foram registradas 4.737.572 solicitações de seguro-desemprego, o que equivale a um avanço de 9,1% na comparação anual, já que no mesmo período em 2019 os pedidos do benefício somavam 4.343.212.
A secretaria salientou que do total de pedidos feitos nos primeiros quinze dias de agosto, 64,3% foram feitos através da internet.
Além disso, os Estados brasileiros que registraram o maior número de solicitações na primeira metade de agosto foram:
- São Paulo (cerca de 65.302 pedidos)
- Minas Gerais (cerca de 23.985 pedidos)
- Rio de Janeiro (cerca de 17.357 pedidos)
Vale lembrar que o aumento nas solicitações do benefício nesse ano é reflexo dos impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Pedidos de seguro-desemprego nos EUA
O número de solicitações do seguro-desemprego nos EUA foi de 1,106 milhão na semana encerrada em 15 de agosto. Em comparação com a semana passada houve aumento de 135 mil pedidos. Os dados foram divulgados pelo Departamento do Trabalho americano nesta quinta-feira (20).
O total de pedidos de seguro-desemprego dos EUA apresentou uma aceleração em comparação com o número registrado nas semanas anteriores. A previsão dos analistas consultados pela “Bloomberg” apontava para 920 mil solicitações.
Os pedidos da semana anterior foram ligeiramente revisados para cima, de 963 mil para 971 mil. As solicitações feitas durante a crise da pandemia do novo coronavírus (covid-19) já superaram todos os ganho de emprego desde a crise financeira de 2008.