O número de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos caiu para o menor patamar desde meados de março, no início dos impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) na economia norte-americana. Segundo informações do Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (13), foram realizados 963 mil pedidos na semana encerrada no último sábado (8), com ajuste sazonal.
Na semana anterior, o número de pedidos de seguro-desemprego foi de 1,191 milhão. O auxílio emergencial de US$ 600 semanais pode ter colaborado com a queda do número de pedidos.
O programa de auxílio extra de auxílio-desemprego foi encerrado no dia 31 de julho. O presidente Donald Trump, entretanto, assinou no último sábado um decreto que inclui a prorrogação dos pagamentos. O montante será de US$ 400 semanais.
Na última terça-feira (11), o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos informou o governo norte-americano gastou quase US$ 250 bilhões (cerca de R$ 1,35 trilhões) com o programa de auxílio-desemprego desde o início de abril até o final de julho.
O programa, conhecido como Federal Pandemic Unemployment Compensation (Compensação Federal aos Desempregados, em português), foram pagos aos estados do país a partir da primeira semana inteira de abril. O pico no número de pagamentos ocorreu na semana que terminou em 26 de junho, quando US$ 18,6 bilhões foram distribuídos, de acordo com dados do departamento. Isso equivale a cerca de 31 milhões de pagamentos de US$600 naquela semana, embora uma porta-voz do Departamento do Trabalho tenha dito que os valores semanais podem incluir pagamentos atrasados.
Os benefícios extras, divulgados por causa dos efeitos do coronavírus na economia mundial, ajudaram a sustentar famílias que perderam empregos, assim como a economia em geral, disseram economistas ao “The Wall Street Journal”. Com isso, a renda familiar em junho estava acima do nível de fevereiro, antes da disseminação do vírus, de acordo com o Departamento de Comércio.
O número de pedidos de seguro-desemprego divulgado nesta quinta-feira ficou abaixo do estimado por economistas ouvidos pela Reuters, que prejetavam 1,12 milhão de pedidos, o que ficaria em linha com o apresentado nas últimas semanas.
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