Em balanço divulgado neste sábado (14) pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, foi registrado um aumento de 12% das vendas no varejo no Brasil nos últimos quatros dias. A elevação foi registrada entre os dias 6 e 9 de setembro, marcados pelo começo da campanha “Semana do Brasil”, que terminará no domingo (15).
A “Semana do Brasil” tem o objetivo de estimular as compras, com descontos especiais e promoções, tendo resultados positivos em todo País. Acima de 4,5 mil empresas dos setores de varejo, imobiliário, publicidade e comunicação, participam da campanha.
De acordo com levantamento da Cielo (em comparação às médias do primeiro semestre), para o crescimento de 12% nas vendas gerais, contribuíram os setores:
- cosméticos (+19%)
- móveis e eletrônicos (+16%)
- supermercados (+13%)
- vestuário (+7%)
Segundo a Secom, há otimismo no setor imobiliário. Em nota, declarou que “Desde o início da campanha, foi registrada uma adesão expressiva de incorporadoras, com mais de 50 empresas anunciando ‘1 ano de condomínio grátis’ apenas na cidade de São Paulo. Houve aumento de visitas aos estandes e vários negócios estão sendo realizados”.
A campanha, que tem como slogan “Vamos valorizar o que é nosso”, aproveita as comemorações da Independência do Brasil e é inspirada em campanhas de outras potências, como os EUA.
Vendas no varejo tiveram alta em julho
O comércio varejista obteve uma alta no volume de vendas de julho ante o mês anterior. O crescimento foi de 1% no período. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em seis anos, é a maior alta para o mês.
Com o resultado, o comércio varejista somou o terceiro mês seguido de alta e acumulou 1,6% no período. O volume de vendas também registrou alta, de 0,5% na media trimestral e 4,3% em relação a julho de 2018. No acumulado do ano, o indicador chegou a 1,2%.
Entre junho e julho, sete setores registraram crescimento nas vendas:
- supermercados, alimentos, bebidas e fumo (1,3%)
- artigos de uso pessoal e doméstico (2,2%)
- móveis e eletrodomésticos (1,6%)
Além desses setores, outras atividades também obtiveram alta. São eles:
- tecidos, vestuário e calçados (1,3%);
- artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,7%);
- combustíveis e lubrificantes (0,5%);
- livros, jornais, revistas e papelaria (1,8%).
No mês de julho, somente a atividade de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação registrou baixa. O valor ficou em -1,6%.
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O setor de varejo ampliado, que leva em conta as atividades de veículos e materiais de construção, obteve crescimento de 0,7% no volume de vendas. A área de materiais de construção teve alta de 1,1%. Em contrapartida, o setor de veículos, motos e peças registrou queda de 0,9%.