Saudi Aramco pode ser avaliada pela Arábia Saudita em US$ 2 trilhões em IPO

A Arábia Saudita está concluindo os últimos detalhes para a listagem da petrolífera pertencente ao estado, Saudi Arabian Oil Co, conhecida mundialmente como Saudi Aramco. A petroleira é a maior do mundo e o país sede da estatal busca avaliar a empresa em US$ 2 trilhões.

Para chegar a atingir o valor que o país do Oriente Médio quer, a Saudi Aramco está sendo ‘ofertada’ pelos sauditas aos investidores de varejo e aos magnatas locais.

Dois banqueiros, que vivem no país da maior estatal petroleira, afirmaram que o comitê do governo local se encontrou com dezenas de sauditas ricos para confirmar acordo de pré-venda.

A Arábia Saudita pode anunciar na próxima semana o seu plano de inserir no mercado uma parte entre 1% e 2% da companhia no mercado local (Tadawul) antes da planejada listagem internacional.

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Caso o IPO da Saudi Aramco levante mais de US$ 25 bilhões de dólares, ele ultrapassará o da Alibaba, realizado em 2014, e se tornará o maior do mundo.

“Entre o entusiasmo nacional dos sauditas pela empresa e o incentivo do governo para investimento na Aramco, Tadawul deve dar à Aramco a melhor oportunidade para avaliar a companhia a valores mais elevados.”, disse a presidente da Transversal Consulting, Ellen R. Wald, que escreveu o livro “Saudi Inc.”.

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No dia 25 de outubro, a Saudi Aramco deve publicar um relatório sobre sua abertura de capital. Além disso, a petroleira também realizará um roadshow para investidores antes de novembro. As informações são do “The Wall Street Journal”.

Saudi Aramco diz que processo do IPO não foi impactado após atentado

A companhia mais lucrativa do mundo anunciou, na última semana, que deve retomar a capacidade total de produção antes do esperado após os atentados sofridos no mês passado.

Quem reiterou a situação da estatal petrolífera da Arábia Saudita foi o presidente da Saudi Aramco, Amin Nasser.

Em 30 de setembro, Ibrahim al-Buaianain, diretor comercial da companhia, disse que a capacidade produtiva já havia voltado aos níveis registrados pouco antes do atentado às sua maior instalação petroleira.

No dia 14 de setembro, duas instalações da Saudi Aramco foram incendiadas por terroristas. Apesar do governo saudita não ter mencionado suspeitos, o grupo rebelde houthis, do Iêmen, declarou que os ataques envolveram dez drones.

Juliano Passaro

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