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Santander (SANB11) vai distribuir R$ 1,5 bilhão em JCP

Santander (SANB11) vai pagar R$ 1,5 bilhão em dividendos e JCP

Santander (SANB11). Foto: Divulgação/ Santander

O Santander (SANB11) vai pagar R$ 1,5 bilhão em juros sobre o capital próprio aos seus acionistas, segundo fato relevante divulgado hoje.

O valor dos proventos do Santander será de R$ 0,40285562160 por unit, que serão pagos a partir do dia 8 de fevereiro.

Apenas os investidores com ações do Santander no dia 19 de janeiro terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 22 de janeiro, as ações serão negociadas sem direito ao JCP.

Segundo o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2024.

JCP do Santander (SANB11)

Valor total: R$ 1,5 bilhão
Valor por unit: R$ 0,40285562160
Data de corte: 19 de janeiro
Data do pagamento: a partir de 8 de fevereiro
Rendimento (dividend yield): 5,46% nos últimos 12 meses

No pregão de hoje, a cotação das ações do Santander caiu 0,33%, cotada a R$ 30,51. No ano, o papel acumula queda de 5,54%.

“Banco busca expansão de fontes de receitas”, dizem analistas, que mantêm recomendação

Após conversas com time de relações com investidores do Santander (SANB11) no final de novembro, a Genial Investimentos reiterou recomendação neutra para as ações do banco, afirmando que o Santander está buscando resultados mais resilientes, com a expansão de fontes de receitas.

Para a equipe da Genial, a inadimplência do Santander está sob controle, com previsões de resultados melhores para 2024. A estimativa dos analistas é de que o lucro cresça 35% em 2024, aumentando de R$ 10,8 bilhões para R$ 14,4 bilhões.

No entanto, as estimativas do consenso para 2024 variam entre R$ 12 bilhões e R$ 17 bilhões.

A expectativa é de que a carteira de crédito do Santander cresça entre 5% e 10% em 2024, aumento de dois pontos percentuais em relação a 2023. As receitas com juros (NII) também devem crescer. “Contudo, espera-se que o NII Clientes cresça menos do que o aumento do crédito, devido a uma abordagem mais conservadora no mix (com spreads menores e menor risco)”, pontua a Genial.

Quanto ao NII Mercado (tesouraria), espera-se que registre um resultado positivo, mas ainda bem menor que o nível pré-pandemia. As despesas administrativas devem crescer com a inflação, continuando altas no mesmo patamar de 2023.

No 3T23 do Santander, o banco atingiu 3,6% de custo de crédito/carteira, uma redução de 0,8 pontos percentuais ao ano. “Apesar da melhora, a companhia acredita que este indicador não deve voltar para os patamares pré-pandemia (2,9% – 3,0%), devendo estabilizar entre o nível alcançado”, dizem os analistas.

Neste contexto, a Genial recomenda manter as ações do Santander, com preço-alvo de R$ 29,40. Nesta quinta (30), os papéis do Santander fecharam com alta de 0,98%, cotados a R$ 31.

Santander sinaliza maior apetite para retomada de linhas de maior risco, diz Genial

No segmento de cartão de crédito, o Santander está disposto a retomar linhas de maior risco, afirma a Genial.

Contudo, o comprometimento de renda e endividamento ainda estão altos, assim, o crescimento será gradual. “No 3T23, já foi possível observar um aumento nesse produto, mas os resultados demandam um tempo para amadurecer”, aponta a Genial.

Segundo a Genial, outras operações que buscam aceleração incluem a financeira, com a parceria com a Stellantis, e PMEs (Pequenas e Médias Empresas), com foco particular nas médias empresas. Além disso, o banco planeja continuar expandindo suas carteiras nos setores de agronegócio, consignado, imobiliário e pessoa física de alta renda.

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