Santander (SANB11) tem alta de 74,9% no lucro líquido recorrente
O Santander Brasil (SANB11) teve lucro líquido recorrente de R$ 3,855 bilhões no quarto trimestre de 2024, alta de 74,9% no comparativo anual, enquanto na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a variação foi positiva em 5,2%.
O resultado do Santander é fruto de um crescimento nas receitas do banco, tanto na concessão de crédito quanto na prestação de serviços. Houve ainda queda nas provisões contra a inadimplência, com os índices de atraso acima de 90 dias em 3,2%, 0,1 ponto porcentual acima do mesmo período do ano anterior.
O volume de ativos chegou a R$ 1,335 trilhão, alta de 15,8% em um ano. O patrimônio líquido, por sua vez, aumentou 5,4% no mesmo período, para R$ 90,744 bilhões. O retorno sobre o patrimônio líquido do Santander avançou 5,3 pontos porcentuais em um ano, para 17,6%.
A carteira de crédito do Santander somava R$ 682,693 bilhões em dezembro, crescimento de 6,2% no intervalo de um ano puxado por linhas como as de financiamento ao consumo, em que o banco tradicionalmente é forte.
“Ao longo dos últimos três anos, evoluímos na construção de um balanço mais sólido, com maior previsibilidade e rentabilidade sustentável”, disse em nota o presidente do banco, Mario Leão.
Ele destacou ainda os avanços na transformação digital do conglomerado. “Temos uma visão consistente, de longo prazo, e uma estratégia clara para crescer e apoiar nossos clientes em qualquer tipo de cenário.”
A margem financeira bruta do Santander no 4T24, que reflete os ganhos com operações que rendem juros, foi de R$ 15,978 bilhões, alta de 16% em um ano. A maior parte correspondeu às margens com clientes, que somaram R$ 15,780 bilhões no trimestre, crescimento de 13,7% no comparativo anual. Nesta linha, estão contabilizados os resultados com operações de crédito.
A margem com mercado do Santander foi de R$ 198 milhões, revertendo perda de R$ 102 milhões registrada no quarto trimestre de 2023. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, houve baixa de 39,1%.
As receitas com serviços aumentaram 10,1% em 12 meses, para R$ 5,515 bilhões, graças ao maior uso dos cartões do conglomerado e também a taxas associadas a operações de crédito.
Com Estadão Conteúdo