Santander (SANB11) anuncia pagamento de R$ 249 milhões em JCP
O Santander (SANB11) anunciou nesta terça (28) que fará o pagamento de R$ 249 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP).
Poderão receber a remuneração os acionistas do Santander com posição comprada até o final do pregão em 7 de janeiro de 2022. A partir de 10 de janeiro de 2022 (inclusive), as ações serão negociadas “Ex-JCP”, sem conceder direito de remuneração.
Serão pagos a partir de 3 de fevereiro de 2022, e “imputados integralmente aos dividendos obrigatórios a serem distribuídos pela companhia referentes ao exercício de 2021, sem nenhuma remuneração a título de atualização monetária.”
A dedução do Imposto de Renda Retido na Fonte — exceto para acionistas imunes ou isentos — resulta no valor líquido total de R$ 211.650.000,00 dos dividendos. Veja os valores dos JCP por ação, com e sem retenção de IR:
“Para os American Depositary Receipts (ADRs) negociados na Bolsa de Valores de Nova York – NYSE -, o pagamento se dará por mei do The Bank of New York Mellon, banco depositário
dos ADRs”, diz a nota do Santander.
Santander (SANB11) autoriza biometria facial para transações
O Santander (SANB11) informou em 6 de dezembro que irá permitir a 10 milhões de correntistas a autenticação por biometria facial. Os clientes poderão usar a validação facial para liberar pelo aplicativo transações que atualmente precisam ser autorizadas nas próprias agências.
Além disso, será possível habilitar em novos aparelhos o ID Santander, assinatura digital dos clientes do banco, com a biometria facial. O banco acredita que ao levar a tecnologia a uma quantidade maior de clientes, vai acelerar a transformação de seus canais de atendimento.
De acordo com o Santander, 92% das transações de clientes pessoas físicas já são feitas através do digital, número que vai a 95% entre as pessoas jurídicas. O banco estima que a biometria facial pode elevar estes números em 2,5 pontos porcentuais e em 5 p.p., respectivamente.
“Hoje, o cliente compra um carro ou imóvel e, por questões de segurança, precisa habilitar a transferência do valor em uma agência, comprovando que é ele mesmo que deseja concretizar a transação. Optando pela biometria facial, isso poderá ser feito de maneira remota e autônoma pelo correntista”, diz, em nota, a superintendente executiva de negócios digitais do banco, Marcela Ulian.
Santander aposta em formatos alternativos para agências
Com mais clientes aptos a utilizar a biometria facial, a instituição acredita que suas agências físicas cada vez mais serão espaços para consultas por parte dos clientes, orientação especializada, geração de negócios e resolução de problemas mais complexos. Assim como os demais grandes bancos brasileiros, o Santander tem repaginado sua rede física, fechando algumas agências e apostando em formatos alternativos, como os que misturam agência bancária e coworking.
O Santander também considera que a biometria facial aumentará a segurança das transações feitas por aplicativo, impedindo o acesso a operações em caso de roubo ou furto do celular, por exemplo. Segundo o superintendente de prevenção a fraudes do banco, Lee Waisler, a tecnologia permitirá um aprimoramento dos algoritmos de segurança da instituição.
A adesão à funcionalidade será opcional, e os clientes poderão desabilitar o recurso quando quiserem, afirma o Santander.
(Com informações da Agência Estado)