O Santander (SANB11) encerrou as transferências via Documento de Ordem de Crédito (DOC) para clientes pessoas física e jurídica, informou o jornal O Estado de S. Paulo. A medida antecipa a decisão da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) de que os bancos associados deixem de oferecer o serviço até 29 de fevereiro de 2024.
A partir deste mês, apenas as transferências via TED e Pix estão disponíveis aos clientes do Santander. O banco informou que todos os agendamentos de DOC realizados até agosto serão efetuados normalmente até 28 de fevereiro de 2024.
O Santander é o segundo banco a antecipar o fim do DOC – o Itaú (ITUB4) foi o primeiro. De acordo a Febraban, 15 de janeiro de 2024 será o último dia para que os bancos ofertem o envio e agendamento de DOC. Em 29 de fevereiro, portanto, se encerram as transferências via DOC agendadas previamente.
Lucro do Santander (SANB11) desaba 45% em um ano, ao atingir R$ 2,3 bilhões no 2T23
O Santander anotou um lucro líquido recorrente de R$ 2,309 bilhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), segundo balanço divulgado na manhã desta quarta-feira (26), antes da abertura do pregão. Com isso, o lucro do banco recuou 45% na comparação anual, mas cresceu 7,9% frente aos primeiros três meses do ano.
Já o lucro líquido societário do Santander ficou em R$ 2,147 bilhões entre os meses de abril e junho deste ano, queda de 46,9% em um ano, mas aumento de 4,1% na base trimestral.
A rentabilidade medida pelo índice de retorno sobre o patrimônio (ROE) do Santander no 2T23 – excluindo ágio – foi de 11,2% ante 10,6% no primeiro trimestre, melhora de 0,7 pontos percentuais (p.p).
A carteira de crédito do Santander chegou a R$ 499,2 bilhões, queda de 0,2% no trimestre e alta de 6,6% no ano, com destaque para o crescimento de 6,5% na linha de varejo e 9,7% de grandes empresas.
As receitas de serviços e tarifas bancárias alcançaram R$ 4,810 bilhões, alta de 0,1% na comparação anual e aumento de 2,4% na base trimestral, beneficiadas por maiores receitas de corretagem e colocação de títulos, seguros e cartões.
A margem financeira bruta do banco foi de R$ 13,579 bilhões no segundo trimestre, ficando estável na base anual, aumentando 3,3% em relação ao primeiro trimestre.
No comunicado de resultados, o diretor-presidente do banco, Mário Leão, disse que a instituição começou a sentir os efeitos positivos de maior seletividade de crédito aplicada a partir do final do quarto trimestre de 2021.
“Mesmo com uma seletividade na originação, que resulta em spreads menores dado o foco em clientes com melhor perfil de riscos, observamos um aumento novamente da margem com clientes no trimestre, principalmente por volumes”, destacou.
Desempenho das ações do Santander
Cotação SANB11
Com informações de Estadão Conteúdo