Santander Espanha poderá demitir 3,7 mil funcionários
A banco Santander da Espanha, a sede da multinacional, tem planos para fechar 1.150 agências espanholas. Como consequência, 3,7 mil empregos poderão ser cortados. O montante equivale a 11% da força de trabalho do banco no país. A informação foi divulgada em comunicado pelo sindicato espanhol Comisiones Obreras, nesta terça-feira (15).
O Santander possuía 32.366 funcionários e 4.366 agências na Espanha, conforme o relatório trimestral do banco divulgado no fim de março.
“Essa redução afetará principalmente a rede comercial e suas estruturas intermediárias de suporte, embora isso também afete os principais escritórios”, disse o sindicato, de acordo com a “Folha de S. Paulo”.
O planejamento faz parte da estratégia do Santander de concentrar-se na economia de custos na Europa. Enquanto mira maior lucratividade na América Latina.
Em conjunto com outros bancos europeus, os bancos espanhóis tem enfrentado dificuldades para manter o crescimento da taxa de lucro. Isto, pois, o Banco Central Europeu (BCE), que define os juros básicos para os países da zona do euro, vem mantendo os juros em:
- a taxa básica de juros de refinanciamento em 0%;
- e taxa básica de juros de depósitos em -0,40%.
Uma das medidas mais comuns entre tais bancos é o corte de filiais e aumento da oferta de serviços em plataformas digitais.
Em abril deste ano, o banco espanhol Santander confirmou que estava planejando uma economia de custos anuais adicional. No valor de 1,2 bilhão de euros, o banco declarou que a economia de 1 bilhão de euros seria provinda das operações na Europa.
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Lucro do Santander Brasil sobe 21,9% no primeiro trimestre de 2019
O Santander Brasil (SANB3) registrou uma alta de 21,9% no lucro do primeiro trimestre de 2019, em comparação com o mesmo período de 2018. O banco obteve R$ 3,48 bilhões em lucro líquido gerencial. Em relação ao trimestre anterior, o avanço foi de 2,3%.
O Santander apresentou alta também no lucro societário. Dessa forma, os números chegaram a R$ 3,415 bilhões, com um avanço de 21,1% em relação ao ano anterior.
A margem bruta do banco registrou alta de 5,9% no mesmo período de comparação. Sendo assim, o total foi de R$ 10,758 bilhões. Comparado ao semestre anterior, o avanço foi de 0,1%.
O Santander registrou queda nas despesas líquidas com Provisão para Devedores Duvidosos (PDD). O recuo de 2,1% na comparação anual rendeu um total de R$2,59 bilhões. Em relação ao último semestre de 2018, a queda foi de 13,1%.
Já o patrimônio líquido médio anualizado do Santander nos três primeiros meses do ano apresentou o percentual de 21,1. O resultado foi o mesmo no semestre anterior, mas no primeiro trimestre de 2018 (comparação anual), o registro era de 19,1%.