Banco Santander depositou US$ 176 milhões a clientes por engano no Reino Unido
O Banco Santander, dono do Santander Brasil (SANB11), depositou acidentalmente US$ 176 milhões a clientes do Reino Unido no dia de Natal, em 75 mil transações. Segundo o site CNBC, o erro ocorreu quando pagamentos de 2 mil contas empresariais foram processadas duplamente, levando alguns funcionários e fornecedores a receberem mais do que o devido.
O banco informou que os pagamentos duplicados foram causados por um problema no agendamento, que está sendo corrigido. O Santander agora tenta recuperar os pagamentos errados, alguns dos quais foram direcionados a contas bancárias de bancos rivais.
“Lamentamos que, devido a um erro técnico, alguns pagamentos de nossos clientes corporativos foram incorretamente duplicados”, disse o banco à CNBC. Segundo a instituição financeira, o objetivo é recuperar o dinheiro durante os próximos dias. Para isso, o Santander está em contato com outros bancos para que estes recuperem o dinheiro dado erroneamente a seus clientes.
O problema do Santander deu uma bela dor de cabeça para os clientes em meio às festas de final de ano. Segundo a reportagem, muitos pensaram ser culpados pelo erro e já tentavam buscar uma correção junto ao banco.
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Santander Brasil anunciou pagamento de proventos
O Santander Brasil anunciou nesta terça (28) que fará o pagamento de R$ 249 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP).
Poderão receber a remuneração os acionistas do Santander com posição comprada até o final do pregão em 7 de janeiro de 2022. A partir de 10 de janeiro de 2022 (inclusive), as ações serão negociadas “Ex-JCP”, sem conceder direito de remuneração.
Serão pagos a partir de 3 de fevereiro de 2022, e “imputados integralmente aos dividendos obrigatórios a serem distribuídos pela companhia referentes ao exercício de 2021, sem nenhuma remuneração a título de atualização monetária.”
Além disso, o Santander informou em 6 de dezembro que irá permitir a 10 milhões de correntistas a autenticação por biometria facial. Os clientes poderão usar a validação facial para liberar pelo aplicativo transações que atualmente precisam ser autorizadas nas próprias agências.