A Sanepar (SAPR11) comunicou ao mercado que o Governo do Paraná decretou situação de emergência hídrica no estado. Dessa forma, o governo autorizou as companhias a adotarem medidas que visem a redução do volume de água disponível para captação para o consumo humano e de animais, causada pela estiagem.
Portanto, a Sanepar deve permanecer com o rodízio de 24 horas, ou seja, os paranaenses devem ficar até um dia sem água, considerando da interrupção até a retomada do abastecimento.
“Tais limites podem ser extrapolados em situações emergenciais de manutenção ou decorrentes de caso fortuito e força maior, devendo ser comunicadas para a população e órgãos de fiscalização”, informou o fato relevante, divulgado nesta sexta-feira (6).
Além do histórico de poucas chuvas, as projeções dos institutos de meteorologia indicam o prolongamento da estiagem que impacta o Paraná há mais de um ano, especialmente na Região Metropolitana. Em julho deste ano, choveu apenas 14,6 milímetros na região, diante da média histórica de 92,4 mm para o mês.
Sanepar prorroga por 90 dias cobrança de água para tarifa social
Em 18 de junho, a Sanepar prorrogou a cobrança de contas de água e esgoto para clientes cadastrados na Tarifa Social por mais 90 dias.
A companhia diz que a medida visa minimizar os impactos à população ocasionados pela pandemia da covid-19. A Sanepar reforça que não se trata de isenção ou abatimento de contas.
A região da capital paranaense enfrenta uma crise hídrica, com sistema de rodízio desde 2020. Somente quando as barragens atingirem 80% o rodízio deve ser parado, informou a Sanepar. Em uma ocasião anterior, a companhia citou que 60% já eram suficientes.
Cotação
Após a notícia, por volta das 10h, a Sanepar tinha queda de 1,87%, negociada a R$ 18,90. Por sua vez, o Ibovespa também apresentava queda de 0,14%, a 121.633 pontos.