Sanepar (SAPR11), IPOs em 2021: Veja as 5 notícias mais lidas da semana
A aprovação do pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) da Sanepar (SAPR11) liderou as notícias mais lidas da semana. A companhia de saneamento deliberou sobre o proventos em junho e dezembro do ano passado.
O segundo lugar do ranking das notícias mais lidas ficou com as recém chegadas à Bolsa brasileiras, as quais tiveram majoritariamente um desempenho negativo no acumulado de 2021 até o último dia 16.
Em seguida, aparece a Oi (OIBR3) ao lado de BTG Pactual (BPAC11) para completar o pódio. Os analistas do banco reiteraram a classificação de compra para as ações da operadora depois do detalhamento sobre negociação de ativos junto ao próprio BTG.
Confira abaixo um resumo e o link para as cinco notícias mais lidas na semana.
1. Sanepar pagará JCP lidera notícias mais lidas
A Companhia de Saneamento do Paraná aprovou na última quinta -feira (22) o pagamento de JCP relativos ao primeiro e segundo semestres do ano passado. Os proventos serão pagos no dia 18 de junho.
Em junho, a Sanepar deliberou sobre o pagamento de cerca de R$ 0,093 por ação ordinária, R$ 0,102 por papel preferencial e R$ 0,504 por unit em juros sobre o capital próprio, com base nos resultados do primeiro semestre.
Apenas os acionistas com ações da companhia ao final de 30 de junho têm direito a receber esses proventos.
Já em dezembro, a empresa deliberou o pagamento de R$ 0,0904 por ação ordinária, R$ 0,0994 por papel preferencial e R$ 0,488 por unit em JCP, com base nos resultados do segundo semestre.
Esses proventos, por sua vez, serão pagos aos acionistas que detinham ações da Sanepar ao final do dia 30 de dezembro.
2. IPOs em 2021 não vingam
Das 17 ações com oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) em 2021, apenas quatro têm desempenho positivo, de acordo com levantamento do buscador de investimentos Yubb.
Segundo a pesquisa, a Vamos (VAMO3) tem a ação com melhor rentabilidade, com uma variação positiva de 50% até o último dia 16.
Em seguida, aparecem Intelbras (INTB3), com 44,44%; CSN Mineração (CMIN3), subindo 12,59%; e Mosaico (MOSI3), 9,70% acima do patamar de onde saiu.
Depois, todas demais 13 ações com IPO em 2021 registraram um desempenho negativo. As piores quedas ficaram com Westwing (WEST3), cujos papéis perderam 34,92% desde a oferta pública inicial; Focus Energia (POWE3), que caiu 23,03%; e OceanPact (OPCT3), a qual encolheu 22,42%.
3. BTG vê como atrativa oferta para ativos da Oi do próprio BTG
Os analistas da área de research do BTG viram grandes vantagens para a Oi depois do detalhamento sobre negociação com o próprio banco pela venda de parte da InfraCo.
Na avaliação do BTG, a oferta do banco para InfraCo é “muito atrativa” de 9,1 vezes o EV/Ebitda (indicador de quanto tempo levaria para o lucro operacional pagar o investimento feito em uma aquisição). Além disso, o valor de R$ 3 bilhões, dívida da Oi com a Globenet que será abatida na transação, foi considerado “justo”.
“Em 2021, a Oi deve receber R$ 28,5 bilhões com a vendas de ativos e outras entradas de caixa, que usará para pagar uma boa parte de suas dívidas pendentes. Após todas as vendas de ativos, estimamos que a Oi encerrará 2021 com um caixa líquido pró-forma de R$ 3,4 bilhões”.
4. Bradesco deve ter maior alta de lucro entre grandes bancos
Os analistas do Safra esperam uma “uma boa recuperação para os bancos brasileiros” na temporada de resultados do primeiro trimestre de 2021, em especial para o Bradesco (BBDC4).
O banco devem ser impulsionados pela: combinação mencionada de menor provisão para créditos de liquidação duvidosa; forte redução em despesas operacionais; desempenho decente da margem financeira.
O Safra projeta que o Bradesco atinja o maior crescimento anual de lucros entre os grandes bancos, 71%, com lucro líquido de R$ 6,4 bilhões. A previsão para o Retorno sobre Patrimônio Líquido Médio (ROAE) do Bradesco é de 17,2%.
A ação preferencial da empresa é Top Pick, com preço-alvo de R$ 36,00. ”
5. IRB Brasil “no caminho certo” e nas notícias mais lidas
Depois de reunião com o diretor-executivo (CEO) interino do IRB Brasil (IRBR3) Wilson Toneto e do diretor financeira (CFO) Werner Suffert, o BTG disse que o ressegurador está no caminho certo.
Segundo o analista Eduardo Rosman, o fim da fiscalização especial da Superintendência de Seguros Privados (Sesup) marca a virada de uma página relevante na história da empresa. “Consertar o passado era a chave, mas agora é hora de falar sobre o futuro”.
Esse processo, porém, não deve se dar em apenas um ano, o que é assumido pela própria direção, que espera que os resultados voltem à uma boa velocidade apenas entre 2022 e 2023. 2021 seria ainda um “período de transição”, apesar da crença de que já hajam lucros neste intervalo – em janeiro, por exemplo, a companhia registrou lucro líquido de R$ 17,9 milhões. Os números de fevereiro devem ser divulgados em breve.
O voto de confiança levou o IRB ao ranking de notícias mais lidas da semana.