O governo dos Estados Unidos anunciou que as sanções econômicas sobre o Irã começam a valer a partir da próxima segunda feira, 05 de novembro, e envolvem o setor naval, financeiro e de energia.
Desde 2015, depois da assinatura do acordo militar, o Irã esteve livre de sanções econômicas. É necessário ressaltar que Donald Trump já havia tirado, em maio, os EUA do acerto com o Teerã.
O bloqueio vai punir, principalmente, países que não pararem de importar petróleo do país do Oriente Médio. Enquanto, para o setor privado, empresas que continuarem a fazer negócios em terra iraniana entraram para lista negra da superpotência.
Entretanto, Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, comentou que oito países terão isenção temporária. Pompeo não nomeou, mas outras pessoas do governo dos EUA colocaram Índia, Coreia do Sul, Japão, Itália entre os países.
Ele explica que estes países terão este “privilégio” porque não conseguirão eliminar as importações do país do Oriente Médio até a próxima segunda, mesmo tendo feito esforço para tal.
Ainda segundo o Secretário, a imposição tem como objetivo “mudar o comportamento da República Islâmica do Irã”. Para isto foram listadas 12 demandas que o Irã deve cumprir, entre elas está encerrar o desenvolvimento de armamento bélico nuclear e acabar com o envolvimento militar na Síria.
A medida não agradou a parte da União Europeia. Que comentou que a retomada das sanções econômicas sobre o Irã afeta, principalmente, a economia do Velho Continente.
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