O presidente da Samsung Eletronics, Lee Sang-hoon, foi condenado, nesta terça-feira (17), a 18 meses de prisão por violar leis sindicais da Coreia do Sul.
De acordo com promotores do caso, o executivo da Samsung atuou com outros 24 funcionários da companhia em táticas para fazer com que a atividade sindical fosse desencorajada. Entre elas, a ideia de cortar salários e fechar empresas subcontratadas com sindicatos ativos.
Segundo o “Wall Street Journal”, é improvável que a deliberação tenha impacto em acionistas. Já o jornal “Financial Times” salientou que a condenação fará com que a Samsung seja pressionada a melhorar sua conduta corporativa.
Os promotores do caso também declararam que Sang-hoon e seus cúmplices tentavam descobrir informações confidenciais sobre os membros do sindicato para convencê-los a se retirar da empresa e adiar negociações com a gerência.
O juiz do caso afirmou que: “Embora Lee afirme que havia muitas áreas sobre as quais ele não sabia muito, não podemos dar imunidade apenas pelo fato de que ele não estava ciente das áreas periféricas”. A Samsung ainda não comentou o caso.
Samsung investirá US$ 10,93 bi em telas de novas linhas de produção
A empresa Samsung Display, da Samsung Eletronics, anunciou, no dia 10 de outubro, que irá investir US$ 10,93 bilhões para atualizar suas linhas de produção até o ano de 2025, com telas de ponto quântico. As telas da próxima geração de aparelhos da empresa são uma resposta as atualizações tecnológicas em ritmo acelerado das empresas chinesas.
Saiba mais: Samsung deve investir US$ 10,93 bi em telas de novas linhas de produção
O evento de anúncio contou com a presença ilustre do presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in. Além disso, o vice-presidente Jay Y. Lee, também estava presente.
O investimento é uma providência para a reorganização do setor de telas da empresa, para manter a gigante na liderança global do segmento. Vale ressaltar que a Samsung Display fornece telas planas para a Apple.
O plano de expansão e atualização da Samsung deve gerar até 81 mil novos empregos, segundo a própria empresa. A gigante sul-coreana enfrenta, junto com a LG, a concorrência desenfreada de empresas chinesas, como a BOE Technology.