O vice-presidente do Federal Reserve (Fed), Richard Clarida, expressou nesta sexta-feira (8) preocupação em relação à economia devido ao aumento recente nos casos e hospitalizações pela covid-19, contudo, a vacina contra o vírus “indica que as perspectivas para a economia em 2021 e para além disso melhoraram e os riscos de baixa à perspectiva diminuíram”, disse.
O vice-presidente do Fed prevê ainda que a pandemia da covid-19 deve perder força nos Estados Unidos no verão local. Além disso, durante evento virtual do Council on Foreign Relations, Clarida reafirmou o compromisso do Banco Central americano a apoiar o quadro durante a recuperação.
Segundo o dirigente, a instituição tem usado “todos os instrumentos” para garantir a retomada mais forte possível, entretanto ainda deve levar um tempo até que a atividade e o emprego retornem ao nível anterior à covid-19.
Diante disso, Clarida lembrou que a inflação tem mostrado fraqueza recentemente, ainda bastante distante da meta do Fed.
Juros devem permanecer próximos a zero até 2024, diz Fed
O presidente da distrital de Chicago do Federal Reserve, Charles Evans, afirmou na última quinta-feira (7) que o banco central dos Estados Unidos provavelmente vai manter as taxas de juros próximas a zero até 2024. As informações são da agência Reuters.
“Com a continuidade da melhoria do mercado de trabalho, o desemprego recuando para 4% e com sorte abaixo disso, provavelmente vamos até 2024 antes de vermos as taxas de juros começarem a subir”, declarou Evans em reunião online realizada pela Wisconsin Bankers Association e Indiana Bankers Association.
A ideia é dar tempo para que a inflação volte ao patamar de 2%. “Podemos começar a aumentar suavemente as taxas de juros enquanto o instrumento ainda será acomodatício, a fim de alcançar esse avanço e uma média de 2% (de inflação)”, salientou o presidente da unidade distrital de Chicago.
Na ata da autoridade monetária norte-americana, divulgada na última quarta-feira (6), os dirigentes do Fed reafirmaram seu compromisso de manter uma política monetária “acomodatícia”, até que a meta de inflação nos Estados Unidos seja alcançada.
Com informações do Estadão Conteúdo
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