O salário mínimo teve aumento real de 1,14% em 2019, conforme divulgou a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Após dois anos de queda, esse foi o primeiro ganho significativo do salário mínimo em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
No dia 1º de janeiro, o salário foi reajustado pelo governo em 4,61%. Desta forma, passou de R$ 954 para R$ 998.
Entretanto, o INPC subiu 3,43% em 2018.
Para que o reajuste fosse feito, o governo considerou a variação do INPC em 2018 e o crescimento do PIB em 2017 (equivalente a 1,1%).
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em 2018 o salário mínimo teve perda real de 0,25%.
Além disso, em 2017, a queda foi de 0,1% em relação a inflação, registrando a primeira queda em mais de uma década.
Saiba mais: Bolsonaro assina decreto que define salário mínimo de R$ 998 em 2019
Produtos e serviços que valorizaram mais que o salário mínimo
- Plano de saúde: 11,7%;
- Energia elétrica: 8,7%;
- Aluguel (IGPM): 7,53%;
- Gasolina: 7,24%;
- Educação: 5,32%;
- Habitação: 4,72%;
- Poupança: 4,62%.
Produtos e serviços que valorizaram menos que o salário mínimo
- Transportes: 4,19%;
- Alimentação: 4,04%;
- Saúde e cuidados pessoais: 3,95%;
- Artigos de residência: 3,74%;
- Inflação (IPCA): 3,69%;
- Despesas pessoais: 2,98%;
- Imóveis na venda: -0,21%
O presidente Jair Bolsonaro assinou em 1º de janeiro o decreto que definiu o aumento do salário mínimo de R$ 954 para R$ 998. O decreto foi publicado em edição extra no Diário Oficial da União.