A safra de café produzida no Brasil bateu recorde em 2018, com 61,65 milhões de sacas. A estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) era de 59,9 milhões de sacas.
Quando comparada à safra de café de 2017, o volume representa um crescimento de 37,1%.
De acordo com a Conab, o aumento verificado se deveu a vários fatores. “As condições climáticas favoráveis, proporcionando boas floradas, a melhoria do pacote tecnológico, com o uso de variedades mais produtivas como as plantas clonais em Rondônia e Mato Grosso, além da bienalidade positiva, sobretudo em lavouras da espécie arábica”, exemplificou a companhia.
Além disso, a produção da principal variedade, o café arábica, produzida no País cresceu 38,6%. O valor representa 47,5 milhões de sacas, quantidade recorde.
A melhora nas condições climáticas no Espírito Santo, maior produtor da variedade conilon (robusta), fez com que a produção desse tipo de café aumentasse 32,2%, com 14,2 milhões de sacas.
O relatório da Conab divulgado nesta terça-feira (18) foi o último do ano.
Apesar do número, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que as safras de café cheguem a 59,6 milhões de safras.
Exportações
As exportações também apresentaram crescimento. Em novembro foram quase 4 milhões de sacas de café verde, 25,9% de aumento em relação a 2017.
Minas Gerais registrou 32,97 milhões de sacas de arábica e 390,3 mil de sacas de conilon. A região do cerrado mineiro apresentou um volume 95% superior na comparação anual por conta do aumento da área.
Ademais, o Espírito Santo, outro estado importante para a produção, observou um crescimento de 52% na colheita da variedade conilon. Já a arábica registrou 4,7 milhões de sacas, o que lhe garante a posição de segundo maior produtor da variedade do café no Brasil.
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