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O que muda para a Sabesp (SBSP3) após a privatização? Decodificador de Investimentos explica

Sabesp (SBSP3). Foto: Divulgação.

Sabesp (SBSP3). Foto: Divulgação.

A privatização da Sabesp (SBSP3) enfim foi concluída, por meio de uma oferta executada ao preço de R$ 67 por ação. Mas o que muda para a empresa após esse processo? Entenda a seguir, com o Decodificador de Investimentos da Status Invest Assessoria.

A Equatorial (EQTL3) tornou-se a investidora de referência da Sabesp, ficando com uma fatia de 15% na empresa pelo valor aproximado de R$ 7 bilhões.

A companhia foi a única a apresentar uma proposta pela fatia, e aceitou uma obrigação de manter as ações da empresa de saneamento até 2030.

Agora, a Sabesp tem um plano de investimento de R$ 70 bilhões de reais para cumprir em um prazo de cinco anos, levando em conta as metas de universalização de água e esgoto em cerca de 370 cidades do Estado.

Decodificador de investimentos

Você deve estar se perguntando o que muda após a privatização da Sabesp. Confira a seguir a explicação de Bruno Ribeiro, assessor na Status Invest Assessoria de Investimentos.

Com o processo de desestatização concluído, o Estado de São Paulo deixa de ser o controlador da Sabesp, e detém agora 18% do capital social da empresa. A Equatorial, investidora de referência, ficou com 15%, e o restante foi dividido entre os investidores que participaram da oferta.

Vale destacar, contudo, que apesar de não ser mais controlador, o Estado mantém a “golden share” na empresa. Ou seja: possui o direito de vetar determinadas decisões da companhia, mantendo assim certa influência na Sabesp.

A privatização era amplamente aguardada pelo mercado e tende a ser bem recebida pelos investidores. No entanto, permanecem alguns riscos na tese, como aqueles envolvendo a execução do plano de cortar custos e praticamente dobrar a base de investimentos da empresa nos próximos anos.

É possível que os ganhos de eficiência da Sabesp privatizada fiquem abaixo do esperado, por exemplo, prejudicando assim a execução dos investimentos.

Contudo, é importante destacar que um primeiro passo positivo já foi dado. Na última terça-feira (23), a Sabesp confirmou uma das promessas do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, diante da privatização: a redução das tarifas.

Isso porque entrou em vigor o contrato de concessão entre a companhia, a URAE-1 (Unidade Regional de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário) e a Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo).

Assim, passou a ser aplicado o novo conjunto tarifário, com redução de 1% para a tarifa residencial, 10% para a tarifa social e tarifa vulnerável para famílias inscritas no Cadastro Único (CADÚnico).

A privatização também prevê a implementação de um novo modelo pós-pago, o que significa que primeiro a Sabesp vai fazer os investimentos e, só depois, eles serão considerados no cálculo da tarifa.

Entenda como aproveitar as oportunidades

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