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Itaú BBA eleva preço-alvo para Sabesp (SBSP3) após privatização; veja nova estimativa

Sabesp (SBSP3) - Foto: Gilberto Marques/Governo do Estado de SP

Sabesp (SBSP3) - Foto: Gilberto Marques/Governo do Estado de SP

Com o processo de privatização da Sabesp (SBSP3) concluído, o Itaú BBA elevou o preço-alvo para as ações da companhia de R$ 120,30 para R$ 143,30, reiterando recomendação de compra e citando que a empresa é uma das “top picks” da casa para o setor de utilidades públicas.

Em relatório, os analistas afirmam que mesmo com o rali recente das ações da Sabesp, a companhia segue sendo uma das principais escolhas da casa no segmento.

“Nossa visão positiva sobre a Sabesp é apoiada por sua avaliação atraente, perspectiva de crescimento promissora e potencial significativo de alta em relação aos ganhos de eficiência”, diz o Itaú BBA.

A casa afirma que estrutura regulatória da Sabesp após a privatização é bem equilibrada, uma vez que incentiva a companhia a buscar ganhos de eficiência enquanto compartilha parte desses ganhos com os consumidores.

Os analistas também tem uma visão otimista sobre o que a Equatorial (EQTL3), investidor de referência, poderá trazer à mesa, acelerando o processo processo de recuperação e ajudando a Sabesp a atingir a universalização dos serviços até 2029.

Assim, os analistas elevaram o preço-alvo após incorporar os termos finais da redefinição tarifária, bem como os resultados do 2T24 da Sabesp.

Entre os principais catalisadores da Sabesp, o Itaú BBA cita anúncios de governança, incluindo um novo conselho de administração e uma nova equipe de gestão, bem como anúncios da nova estratégia e das novas prioridades.

Os analistas pontuam, contudo, que os detalhes de governança só serão anunciados após o acordo ser aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), o que é estimado para ocorrer no final de agosto ou início de setembro.

Assim, a casa espera que a assembleia de acionistas possa votar o novo conselho de administração em outubro deste ano.

Entre os riscos, o BBA cita que a empresa pode não conseguir fechar a lacuna de ineficiência nos próximos anos. Além disso, dizem os analistas, a velocidade ou a magnitude do processo de recuperação pode decepcionar as expectativas dos investidores e a Sabesp pode não atingir as metas de universalização, sendo portanto penalizada financeiramente.

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