Sabesp (SBSP3) não integra consórcio da Iguá em concessão da Cedae; ação cai 6%

A Sabesp (SBSP3) não se consorciou à Iguá Saneamento, vencedora do leilão do bloco 2 da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), realizado na última sexta-feira (30). As ações da empresa chegaram a cair mais de 6% no início do pregão.

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Contudo, segundo o fato relevante divulgado na noite do último domingo (2), a Sabesp ainda mantém uma opção de integrar a SPE detentora da concessão do bloco 2, com uma posição minoritária e sem custo para a companhia, de acordo com os termos do memorando de entendimento firmado com a Iguá.

“Exceto as capitalizações exigidas dos acionistas para fazer jus às obrigações da futura concessionária, caso a Sabesp venha a exercer a referida opção”, afirma a empresa em seu comunicado.

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Por volta das 11h50 desta manhã, os papéis da empresa de saneamento de São Paulo recuavam 4,37%, para R$ 40,92. Por outro lado, no últimos 12 meses as ações da empresa sobem 7,35%.

Sabesp pagará R$ 271,9 milhões em JCP

A Sabesp aprovou o pagamento de R$ 271,9 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) aos seus acionistas, segundo o fato relevante divulgado na última sexta.

O valor total do montante corresponde a R$ 0,3979 por ação ordinária. Do valor declarado, será retido o imposto de renda na fonte, exceto para acionistas imunes e isentos que comprovarem esta condição à companhia até sete de maio.

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Os JCPs serão pagos no dia 28 de junho deste ano e as ações passaram a ser negociadas ex-juros desde o último pregão.

No acumulado do ano passado, a companhia registrou um lucro líquido de R$ 973,3 milhões, número bem menor do que os R$ 3,36 bilhões reportados em 2019. No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 831,5 milhões, número 21,3% inferior aos R$ 1,05 bilhão auferidos entre outubro e dezembro do ano anterior.

De acordo com a Sabesp, a instabilidade econômica causada pela pandemia foi o principal impacto. A empresa viu suas receitas com clientes de todos os setores reduzirem, postergou o reajuste tarifário previsto para maio de 2020, isentou o pagamento de pessoas carentes de abril a agosto e viu a inadimplência subir.

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Jader Lazarini

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