Nesta terça-feira, veja o que você precisa saber em política e economia.
No campo da política, o final dessa segunda-feira, 1 de outubro, acabou com o resultado da pesquisa do Ibope. O levantamento, que entrevistou 3010 eleitores entre sábado(29) e domingo (30), apresentou um cenário diferente da semana anterior.
O líder das pesquisas de intenção de voto, Jair Bolsonaro (PSL), teve um aumento de 4%, indo de 27% para 31% de intenção de votos. Fernando Haddad (PT), ficou estagnado nos 21%.
Ciro Gomes (PDT) ficou com os mesmos 11% de intenção de votos. Três a mais que o candidato do Geraldo Alckmin (PSDB), que está com 8% das intenções.
Marina Silva (Rede), com 4%; João Amoêdo (Novo), com 3%; Alvaro Dias (Podemos), 2%; Henrique Meirelles (MDB), 2% e Cabo Daciolo (Patriota), 1%, foram os candidatos que apareceram. O restante não pontuou.
O cenário para o segundo turno também mudou. O candidato do PT, que viu sua rejeição ir de 27% para 38% em cinco dias, agora esta em empate técnico com Bolsonaro. Ambos com 42% da intenção de votos.
Ciro Gomes é o único candidato que ganha além da margem de erro de Jair Bolsonaro, com 45% x 39%, em prol de Gomes.
Hoje, terça-feira (2), sai a pesquisa Datafolha.
Ainda na área da política, um nome que está movimentando o cenário da política este início de semana é o de Luiz Inácio Lula da Silva. Além da expectativa para saber se ele poderá conceder entrevista antes do término do primeiro turno , Lula apareceu na delação do ex-Ministro da Fazenda, Antonio Paloocci. O processo foi liberado ontem por Sérgio Moro.
No campo da economia, vale a pena ficar de olho nos efeitos causados pela queda de 30% do valor das ações da Qualicorp, algo que pegou parte do mercado de surpresa.
Outro grupo que vem sofrendo quedas respectivas após ser destaque em setembro é o Via Varejo. Despencando mais de 20% em dois dias.
Ainda no noticiário nacional, a complicada privatização da Cesp, empresa elétrica paulista, vem causando receio no mercado. A data para o leilão foi adiada e o número de interessados segue incerto. Um dos principais motivos é a insegurança sobre o futuro do país.
Em relação a assuntos internacionais, é bom ficar atento com o peso que a declaração de que o “Brasil é um país difícil em negociar” pode surtir.
Além disso, fique de olho à assuntos ligados a política e economia dos Estados Unidos, como: estoques de petróleo bruto e os discursos do presidente do Fed e do Governador da Reserva Federal Randal Quarles. E na Zona do Euro, a reunião de Ministros das Finanças.