Rumo (RAIL3): subsidiária pagará R$ 400 milhões em dividendos; veja valor por ação

A Rumo (RAIL3) anunciou nesta segunda-feira (3) que sua subsidiária Rumo Malha Norte S.A. vai pagar R$ 400 milhões em dividendos intercalares aos seus acionistas.

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O valor dos proventos por ação será dividido da seguinte forma:

  • Por ação ordinária, R$ 0,33, considerando-se um total de 1.107.698.070 ações ordinárias;
  • Por ação preferencial classe A, R$ 0,36, considerando-se um total de 76.088.610 ações preferenciais desse tipo;
  • Por ação preferencial classe B, R$ 0,33, considerando-se um total de 5.625.683 ativos dessa classificação.

De acordo com a nota, os dividendos da Rumo Malha Norte S.A serão pagos até 30 de novembro.

Apenas os investidores com ações da Rumo Malha Norte no dia 3 de outubro terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 4 de outubro, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022, referentes aos segundo trimestre.

Dividendos da Rumo Malha Norte

  • Valor total: R$ 400 milhões
  • Valor por ação: R$ 0,33
  • Data de corte: 03 de outubro
  • Data do pagamento: até 30 de novembro
  • Rendimento (dividend yield): 0,10%

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Por que as ações da Rumo (RAIL3) estão caindo? Veja palpites do BTG

As ações da Rumo (RAIL3) patinam para recuperar perdas nesta quarta-feira (28) após terem acumulado queda de mais de 8% nos últimos cinco dias. No pregão de ontem (27), os papéis fecharam com recuo de 1,43% depois de já terem amargado quedas de 2,58% e 3,25% nos dois fechamentos anteriores.

Sem grandes anúncios corporativos por parte da Rumo para serem apontados como os culpados pela queda recente, fica a dúvida: por que as ações caíram tanto?

O BTG Pactual tem alguns palpites. Em relatório divulgado ao mercado, a casa de análise listou motivos que podem explicar a performance das ações da Rumo durante a última semana.

O primeiro fator de influência na queda da Rumo está relacionado à obtenção de lucros por parte dos acionistas que venderam os papéis.

As ações da Rumo subiram 19% desde o fundo em 22 de julho, devido a um aumento de confiança sobre ganhos no curto prazo, e o momento atual pode ser se migração para nomes mais fortes para o longo prazo, segundo o BTG.

A queda no preço do combustível também pode ser fator de influência.

Com a Petrobras (PETR4) fazendo sucessivos cortes nas bombas, aumentam as incertezas sobre os rendimentos da empresa de transporte ferroviário no próximo ano.

O BTG também acredita que o corte da Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) nas estimativas de exportações para setembro, feito no dia de ontem, pode ter pesado na conta para os ativos da Rumo.

A Anec informou que as exportações de milho do Brasil podem totalizar 7,1 milhões de toneladas em setembro, contra 7,6 milhões esperados na semana passada, embora ainda acima das 6,9 milhões de toneladas de agosto.

Enquanto isso, os planos de iniciar as exportações de milho brasileiro para a China seguem postergados.

Cotação

No pregão de hoje, a cotação das ações da Rumo subiu 4,11%, cotada a R$ 19,24. No ano, o papel acumula alta de 10,64%.

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Victória Anhesini

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