O conselho de administração da Rumo (RAIL3) estuda a emissão da 16ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em até duas séries, no valor total de R$ 1 bilhão.
De acordo com o documento da Rumo, serão emitidas, inicialmente 1 milhão de debêntures no valor nominal unitário de R$ 1 mil. As debêntures de primeira série terão prazo de vencimento de 10 anos contados da data de emissão e as de segunda série terão prazo de vencimento de 15 anos.
A companhia informou que a quantidade de debêntures inicialmente ofertada poderá ser aumentada em até 20%, ou seja, em até 200 mil debêntures adicionais, nas mesmas condições das inicialmente ofertadas.
Segundo a Rumo, a totalidade dos recursos líquidos captados pela empresa por meio de emissão será destinado para investimento, pagamento futuro ou reembolso de gastos, despesas ou dívidas relacionadas ao projeto de investimento.
Sobre o valor nominal atualizado das debêntures incidirão juros remuneratórios correspondente a um “determinado percentual ano”, base 252 dias úteis a ser definido.
Rumo reverte prejuízo e lucra R$ 175 milhões no 1T21
A Rumo registrou lucro líquido de R$ 175 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 274 milhões registrado no mesmo período em 2020.
A receita totalizou R$ 1,7 bilhão, alta de 22,6%. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 832 milhões, avanço de 44,2%.
A Rumo encerrou o trimestre com uma dívida bruta de R$ 13,6 bilhões, uma redução de 16,7%, devido ao pagamento antecipado de dívidas (Senior Notes 2024). A dívida líquida do grupo terminou em R$ 8,1 bilhões, alta de 13,6%.
Os analistas do Goldman Sachs afirmam que no comparativo com 2020, a empresa começou 2021 melhor em termos de competitividade, “com condições de mercado mais favoráveis, impulsionada pela recuperação dos preços dos combustíveis, aliada à forte demanda por logística”.
O banco de investimento manteve a classificação de compra para os papéis da Rumo, com preço-alvo em R$ 23.