A Rumo (RAIL3) autorizou a emissão de notas seniores (bonds) no exterior pela subsidiária Rumo Luxembourg no valor de até US$ 500 milhões.
De acordo com a empresa, o prazo de vencimento das notas é de 10 anos e quatro meses, vencendo-se, portanto, em 18 de janeiro de 2032. As notas emitidas pela subsidiária da Rumo serão remuneradas à taxa de até 5% ao ano e será paga semestralmente até a data de vencimento, nos meses de janeiro e julho.
A companhia destacou que a remuneração poderá ser majorada em até 25 pontos-base, caso a companhia descumpra com a meta associada ao indicador de desempenho sustentável (Sustainability Performance Target).
Além da Rumo, a Suzano (SUZB3) também informou na semana passada que irá emitir bonds sustentáveis no valor de US$ 500 milhões pela subsidiária Suzano Austria.
As notes da Suzano possuem indicador de performance ambiental (KPI) associado a uma meta de redução no consumo de água até o final de 2026, e uma meta de aumento da representatividade de mulheres ocupando posição de liderança na companhia até o final de 2025.
Outra empresa a emitir bonds sustentáveis foi a Movida (MOVI3) que por meio de sua subsidiária Movida Europe precificou as notes no valor de US$ 300 milhões com compromissos de sustentabilidade.
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A Rumo divulgou no mês passado que teve lucro líquido de R$ 314 milhões no segundo trimestre deste ano, ante R$ 405 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
A concessionária de logística também reportou aumento de receitas no segundo trimestre, mas ainda assim a última linha do balanço representou uma contração no lucro. A Rumo citou, no resultado, que teve um ganho não recorrente de R$ 316 milhões no segundo trimestre de 2020, ligados à renovação da concessão da malha ferroviária paulista.
A receita líquida somou R$ 2,216 bilhões, alta de 21,2% em comparação com o ano anterior. Essa geração de receita, contudo, também é fruto de 14% de alta nas tarifas cobradas, que, segundo a Rumo, cresceram por conta do repasse da alta no preço dos combustíveis.
Essa geração de receita, contudo, também é fruto de 14% de alta nas tarifas cobradas, que, segundo a Rumo, cresceram por conta do repasse da alta no preço dos combustíveis.
Da mesma forma, o lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 1,196 bilhão, deixando uma margem Ebitda de 54%, representando crescimento de 3,3 pontos percentuais.
Última cotação
Na última sessão, segunda-feira, a Rumo encerrou o pregão em alta de 1,82%, negociado a R$ 18,45.