A Rumo (RAIL3) irá captar R$ 1 bilhão por meio da 16ª oferta pública de debêntures. Segundo o fato relevante, os recursos líquidos obtidos por meio da emissão serão destinados para pagamento futuro ou reembolso de gastos, despesas ou dívidas relacionadas ao projeto de investimento.
Serão emitidas, inicialmente, 1 milhão de debêntures em até duas séries no valor nominal unitário de R$ 1 mil, não conversíveis em ações, no dia 15 de junho. A primeira série terá o prazo de vigência de 10 anos cotados da data de emissão, vencendo-se, portanto, em 15 de junho de 2031 . A segunda série terá o prazo de 15 anos, vencendo-se, portanto, em 15 de junho de 2036.
Os juros remuneratórios ainda serão definidos mas a primeira série3 usará como base 0,45% ao ano acrescidos da taxa de retorno do Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, com vencimento em 2030. Já a segunda será de 0,50% acrescidos do retorno do Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, vencimento em 2035.
Rumo reverte prejuízo e lucra R$ 175 milhões no 1T21
A Rumo registrou lucro líquido de R$ 175 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 274 milhões registrado no mesmo período em 2020.
A receita totalizou R$ 1,7 bilhão, alta de 22,6%. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 832 milhões, avanço de 44,2%.
A Rumo encerrou o trimestre com uma dívida bruta de R$ 13,6 bilhões, uma redução de 16,7%, devido ao pagamento antecipado de dívidas (Senior Notes 2024). A dívida líquida do grupo terminou em R$ 8,1 bilhões, alta de 13,6%.
Os analistas do Goldman Sachs afirmam que no comparativo com 2020, a empresa começou 2021 melhor em termos de competitividade, “com condições de mercado mais favoráveis, impulsionada pela recuperação dos preços dos combustíveis, aliada à forte demanda por logística”.
O banco de investimento manteve a classificação de compra para os papéis da Rumo, com preço-alvo em R$ 23.