Todos os recursos serão destinados para a controlada Rumo Malha Paulista, que fará investimentos previstos no 2º termo aditivo ao contrato de concessão da malha paulista.
O contrato prevê exploração de trasporte ferroviário de cargas por mais 30 anos pela Rumo Malha Paulista, incluindo:
A ampliação de pátios de cruzamento.
A implantaçao de novos pátios.
Duplicação de trechos ferroviário.
Modernização de via permanente da linha tronco e dos ramais.
Investimentos em sistemas ferroviários na linha tronco.
Compra de equipamentos de via.
Minimização de conflitos urbanos.
Pagamento de despesas de outorga.
Os recursos serão destinados para estes investimentos, entre 2020 e 2058. No total, o Projeto Malha Sul envolverá investimentos de R$ 6,24 bilhões.
Os recursos adicionais necessários para o projeto devem vir de uma combinação de recursos próprios e de financiamentos a serem contratados.
Segundo a Rumo, isso pode pode ocorrer via mercados financeiro e ou de capital, interno e externo.
Debêntures da Rumo terão prazo de 10 anos
O valor unitário das debêntures é de R$ 1 mil e o prazo de vencimento é de dez anos.
A quantidade de debêntures ofertada pela Rumo poderá ser aumentada em até 20%.
O porcentual de remuneração da primeira série será definido de acordo com bookbuilding, limitado a 0,75% ao ano mais a taxa do Tesouro IPCA + com juros semestrais, com vencimento em 2030, ou 4,10% ao ano.
A amortização ocorrerá em 15 de dezembro de 2028 e 15 de de dezembro de 2029.
Já a segunda série de debêntures da Rumo terá juros limitados a 0,75% ao ano mais a taxa de retorno do Tesouro IPCA + com juros semestrais e vencimento em 2035, ou 4,5% ao ano. A amortização ocorrerá em 15 de dezembro de 2023 e 15 de dezembro de 2034.
O período de reserva vai de 4 a 19 de janeiro de 2021, e a oferta terá início em 02 de fevereiro, de acordo com a Rumo.
Editora do Suno Notícias desde outubro de 2020, é jornalista formada pela PUC-SP, com pós-graduação em jornalismo literário. Atua no mercado financeiro desde 2003, quando iniciou a carreira no jornal econômico DCI, cobrindo o setor de alimentos no caderno de Indústria. Foi trainee do jornal Valor Econômico, onde atuou no Caderno de Empresas por quase três anos. Lá, cobriu o setor de indústria, com foco em siderurgia, embalagens e aeroespacial. Fez coberturas setoriais em viagens para São José dos Campos e Franca (SP), além de coberturas internacionais na Alemanha e na Suécia. Trabalhou por cinco anos na Agência Estado/Broadcast, do Grupo Estado, onde foi repórter dos setores de mineração e siderurgia, alimentos e bebidas e finanças. Foi premiada como o prêmio Destaque de Reportagem da AE em 2007 e 2008. Além de atuar no serviço de notícias em tempo real, fez participações no caderno de Economia do jornal Estado de S.Paulo e na Rádio Eldorado. Ainda no Grupo Estado, foi editora assistente da editoria Empresas e Setores, atuando com edição e pauta, além de cobrir mercados diariamente com o cenário de bolsa e fazer reportagens especiais com foco em governança corporativa. Trabalhou também como correspondente de finanças no serviço da Thomson Reuters em português por quase um ano. Atuou por cerca de oito anos como jornalista independente, contribuindo para veículos como UOL Economia, Infomoney e Revista Você SA, além de ter trabalhado em projetos na área de conteúdo e comunicação de instituições financeiras como Anbima, Banco BS2, Banco Pine, Itaú BBA e EQI.